segunda-feira, 6 de junho de 2011

Saco é um saco


Com esse lema, o Ministério do Meio Ambiente lançou uma campanha, em 2009, para consumo consciente de sacolas plásticas, que já atingem a marca alarmante de doze bilhões por ano no país. Todo mundo sabe que as sacolinhas de supermercados são um grande problema ambiental, mas apenas sabem. Na prática, é preciso mais conscientização. Depois que o consumidor chega em casa e organiza suas compras nos devidos lugares, elas viram um material desnecessário. E, em todas as classes sociais, as sacolas são reutilizadas para colocar o lixo diário. Muita gente não tem o costume de comprar sacos de lixo, que geralmente são feitos de materiais reciclados. E as sacolinhas não são recicladas quando misturadas a outros resíduos, pois ficam contaminadas e inviabilizam o processo de reciclagem. A ideia é recusar, sempre que possível, as sacolas de plástico, que já se tornaram as vilãs internacionais e são encontradas até mesmo em locais considerados paraísos ecológicos.

O plástico leva cerca de 400 anos para se decompor nos aterros sanitários ou nos lixões e o uso de material descartável em excesso resulta no acúmulo de lixo que vai parar nos bueiros, nos rios e nos mares, matando animais, demandando altos investimentos do governo para limpar essa bagunça e piorando a qualidade de vida das pessoas. Já sabemos disso, mas vale sempre relembrar. São distribuídas, no mundo, entre quinhentos bilhões e um trilhão de sacolas plásticas por ano. O que vale é a iniciativa. Por que não trocar uma sacola plástica por uma caixa de papelão para colocar o nosso lixo diário? Normalmente você consegue pegar caixas de papelão em mercados, farmácias e comércio em geral. É grátis, basta pedir. Nem a falta de tempo é justificativa, você pode pegar no próprio mercado em que faz as compras. A escolha é sua. O planeta é nosso.

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