sábado, 26 de fevereiro de 2011

127 Horas


O filme é baseado em uma história real vivida pelo alpinista Aron Ralston. Passeando, em abril de 2003, no Canyon Bluejohn (em Utah), o moço aventureiro cai em uma fenda e fica com o braço preso em uma rocha. Antes disso, uma paisagem linda é exposta na telona, deixando o espectador de queixo caído com tantos monumentos naturais. Até que o rapaz fica preso (e a gente junto), torcendo para que ele consiga logo se livrar daquela maldita rocha. James Franco está excelente em cena. Claro que o clima favorece e o personagem também, já que a filmadora é sua única forma de se expressar. E nós, espectadores, ficamos como ouvintes, como se o alpinista estivesse gritando todo o seu desespero e pedido de ajuda pra gente. Muito interessante quando Aron lembra que esqueceu um isotônico no carro e são mostrados vários comerciais de sucos e refrigerantes estupidamente gelados. Todas as cenas são vindas da prórpia imaginação do rapaz. E não posso deixar de lembrar que o cara valente não perde o bom humor, o que não deixa as coisas menos desesperadoras. A trama é tensa e angustiante. Danny Boyle (diretor) foi esperto e encaixou cenas extras de possíveis acontecimentos caso o incidente não tivesse acontecido. Aron namorando. Aron com os amigos. Aron atendendo o telefonema (que não atendeu) de sua mãe. Aron curtindo a vida em uma festa com as meninas que acabou de conhecer. Aron e sua antiga paixão. Aron avisando no trabalho que viajou. Coisas que ele na realidade não fez, mas é mostrado ao público. Uma jogada de mestre. Foi um trunfo para não deixar o filme cansativo. E vamos combinar que é complicado entreter um público por mais de uma hora em um mesmo ambiente. Mas Boyle deu conta do recado, tornou uma história "parada" em algo dinâmico. O que peca um pouco é a trilha sonora. Por vezes, toca uma musiquinha alegre e fica inapropriada para um momento de suspense. Mas passou despercebido. A superação de Aron Ralston é emocionante e o filme também. Vale conferir.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

11:14


Cinco histórias diferentes acontecem paralelamente em uma cidade de Middleton. Um bêbado. Um grupo de adolescentes. Uma atendente de loja de conveniência. Um pai preocupado. Dois namorados enrolados. Todas as situações são mostradas ao espectador em partes que se entrelaçam. Tudo é interligado. E tudo acontece ao mesmo tempo, às 11:14, ao redor de uma esperta adolescente. As coisas não param de acontecer fora do planejado por ela, com várias mortes acidentais ocorrendo. Algumas até bizarras, sendo mais engraçadas do que trágicas. O filme é muito interessante, por mostrar detalhadamente o rumo de cada personagem. E volta com sabedoria pra encaixar tudo em seu devido lugar, não esquecendo em nenhum momento que toda a trama aconteceu no mesmo minuto. Até os acontecimentos anteriores ao exato horário do título foram muito bem utilizados para uma continuação de cena. Impecável. Um filme sem mocinhos, onde todos os personagens cometem algum erro (ou fazem alguma burrada). É engraçado de ver como cada um reage diante do inesperado. E mais cômico ainda porque, por vezes, ficamos com pena da menina-vítima e depois rimos (sim, acredite que você também vai rir) na hora que a menina-má é atropelada por uma van. E para embolar mais ainda a sua cabeça, digo que a menina-vítima e a menina-má são a mesma personagem. Não se engane. Não é um deboche. É um suspense (ok, com pitada de comédia) muito bom, que, infelizmente, não foi lançado nos cinemas brasileiros. É muito bacana ver como o trágico pode se tornar cômico quando falta diálogo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

TIM - Vivendo Sem Fronteiras


Acabei de receber uma mensagem da TIM, mas dessa vez foi um torpedo do bem. A mensagem avisa que, a partir de hoje, assinantes do plano Infinity Pré pagam apenas R$ 0,50 por dia para mandar mensagens ilimitadas para qualquer operadora. O recurso fortalece ainda mais o, talvez, melhor plano do Brasil para contas pré-pagas, desbancando todas as outras operadoras. E pra mim, que sempre gastei milhões com mensagens no plano de conta, isso vai cair como uma luva. Nesse mesmo plano, os usuários dispõem de Internet ilimitada por R$ 0,50 ao dia, chamadas para outros números TIM por R$ 0,25 sem limite de tempo e o mesmo esquema para fixos, a R$ 0,50 a chamada. Meu maior gasto com os créditos são com torpedos e agora isso dá uma tranquilidade gostosa de poder utilizar os serviços de SMS sem preocupação. Se eu enviar milhares de torpedos todos os dias, terei um gasto de 15 reais mensais. Excelente promoção. Parabéns, Tim, por respeitar o nosso bolso e fazer valer o slogan de viver sem fronteiras.

Sai, Rodrigão. Sai, Wesley.


Pra começar, tenho que dizer que detestei a eliminação da Natalia na semana passada. Ela era uma das minhas favoritas pra ganhar essa bolada de um milhão e meio. Por outro lado, gostei da Adriana ter continuado. Simpatizo cada dia mais com essa menina e, mesmo tendo torcido pra Natalia ter ficado no programa, a permanência da loirinha também foi positiva. Quanto ao paredão de hoje, já era de se esperar que a Maria colocasse a Adriana novamente no pau. A surpresa ficou pra um empate triplo na votação. A Maria seguiu certinho a coerência de poupar as meninas (exceto o caso da Adriana, já que existem farpas entre elas) e colocou o médico no paredão. E pelo visto, a união das meninas superpoderosas acabou. Talula, aquela que nunca vota em mulher, votou em Janaina e colocou a Adriana no paredão da semana anterior. Mas no confessionário ela vota no Rodrigão, seguindo a linha "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". Sorte das moças que foram dois rapazes pro paredão. E nessa disputa entre Rodrigão e Wesley, pra mim, tanto faz. Bem que poderia sair os dois de uma só vez. Minha torcida é apenas para que a Adriana continue no programa. Vale lembrar a teoria do Bial que todos os homens que já ganharam a liderança já foram eliminados. Portanto, Wesley que se cuide. Ahh, só pra constar... estou rindo bastante com as palhaçadas do Daniel e mais ainda com as doideiras da Maria. Minhas preferidas agora pro prêmio são: Janaina (continua no topo) e Adriana. A Maria também tem subido bastante no meu conceito, mas ainda não está no top-dois. A pergunta que não quer calar: quando esse gago grosseiro e mal educado vai pro paredão de novo? To ansioso pra ver isso. Bem que podia ser ele contra o Mau-Mau novamente. Eita duplinha chata! Volta, Natalia. Sai, Mauricio.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Homens Em Fúria


O filme começa bem, fazendo o público pensar sobre o direito que temos de julgar os outros. Senti ódio do personagem principal logo no início da trama. Que moral tem um homem que comete chantagem com a própria mulher para que ela não o abandone? Como ele pode avaliar e julgar alguém? Esse tema tinha tudo para obter um roteiro bem elaborado. Não foi o caso. Tudo isso que acabei de dizer fez parte apenas da primeira cena, coisa de cinco ou dez minutos. No decorrer da trama, só nos deparamos com um detento tentando convencer um agente de condicional a antecipar sua saída da prisão. E o moço não está sozinho, ele conta com a ajuda e sensualidade de sua bela esposa. Mas a história não emplaca, não há surpresas. Não tem jogada de cena, rítmo, nada. Uma mesmice entediante. A parte boa é que o elenco está excelente. Quem sustenta o filme são eles, com atuações impecáveis. Frances Conroy talvez tenha ficado com a parte mais complicada, interpretando Madelyn. Uma mulher esgotada com o casamento, infeliz e melancólica. E deu conta do recado, conseguindo um feito não muito fácil: superar Robert De Niro. Mesmo com um texto tão pobre para sua personagem, Conroy fez bonito. Edward Norton e Milla Jovovich também estão em suas melhores fases, com papeis muito bem interpretados. Milla conseguiu finalmente se desvencilhar dos zumbis, mostrando que pode mais do que pular de um lado pro outro em um filme de ação. É esse quarteto que sustenta o longa, fazendo com que o público continue animado de assistir até o fim. Mas não espere um filmaço e nem se anime com o título. São apenas pessoas cometendo erros durante a vida. E, dependendo do tempo que se perde, fica tarde demais para recomeçar. Nada mais.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Fica, Natalia


É, tenho que concordar que essa edição do Big Brother está melhorando. Não pela volta do Mauricio. Quem achou que o retorno dele ia render polêmica num triângulo amoroso, se enganou. O trio não deu ibope nenhum para os que esperavam o circo pegar fogo com a volta do chato do Mau-Mau. O engraçado mesmo é a Diana nas festas dando em cima da mulherada e o fuxico de combinação de votos das meninas superpoderosas. As tiradas do Daniel também são boas, mas não vou muito com a cara dele não. Semaninha movimentada no BBB com mais um paredão surpresa. Gostei da saída do Lucival. Gosto da Diana e mais ainda da Natalia. Uma pena ela ter ido novamente pro paredão. Dobradinha infeliz e desgastante. Então, como não tem jeito: bye, Adriana. Não pretendia torcer pela saída da loirinha por enquanto. Tem outros lá que já poderiam ter sido eliminados faz tempo. Né, Diogo? Né, Jaqueline? Né, Paulinha? E o Mauricio, voltou pra que? Revolucionar o que? Contra quem? Será que ele viu algo aqui fora que nem nós, que estamos aqui, vimos? Enfim, fica, Natalia. E vê se ganha a liderança pra eliminar essa rapazeada sem graça!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Santuário


O simples fato de ter o nome de James Cameron envolvido em um projeto, seja como diretor, roteirista ou produtor executivo, como em Santuário, já é garantia de bilheteria. Não é à toa que este suspense inspirado em uma história real teve na última sexta-feira a maior abertura em 3D já registrada no Brasil, com 207 salas 3D. Não gosto de fazer comparações, mas é impossível não falar que a filmagem obteve as mesmas técnicas de fotografia tridimensional das lentes desenvolvidas por Cameron em Avatar, que já tem duas sequências confirmadas para 2014 e 2015. O visual continua incrível e a trama talvez prenda ainda mais a atenção do público. Não por ter superado o brilhantismo de Avatar, mas por tratar de uma história real vivida pelo roteirista Andrew Wight, que ficou preso em uma caverna junto a outras 14 pessoas por dois dias. Isso, com certeza, traz um realismo fascinante. Prefiro até separar um filme do outro. Avatar é Avatar. Santuário é Santuário. Não precisa haver uma comparação, igualdade ou superação de um pro outro. São filmes diferentes, que utilizam da mesma filmagem e quem sai ganhando somos nós, espectadores. O enredo que não muda muito, são pessoas tentando escapar de uma caverna e traz também conflitos entre pai e filho. Alguns personagens morrem no caminho, como em outras tramas que já vimos anteriormente. Nada surpreendente. Porém, isso pouco importa. As cenas visualmente perfeitas, com cores vibrantes e sombrias é que deixam o público sem fôlego. Um filme fantástico, chegando mais uma vez a um nível de perfeição que vai ser difícil de alcançar. Estão de parabéns!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Cristiano x Rodrigão


Big Bagunça Brasil. Esse deveria ser o nome do BBB 11. Nunca concordei com essa palhaçada de participantes já eliminados retornarem pro jogo. Falo isso desde a época do Dourado. O cara foi eliminado em um programa, retornou numa edição posterior e ainda ganhou o prêmio máximo. Uma injustiça danada com quem nunca tinha participado da "brincadeira". E agora eles conseguiram superar o que parecia impossível: um participante ser eliminado e voltar na mesma edição! Francamente, né? Tudo bem que a volta do Mauricio vai dar uma boa balançada no jogo, mas tudo tem limite. Fico imaginando se eu fosse um dos adversários... de repente entram mais duas pessoas no decorrer do jogo e, não parando por aí, um participante que foi eliminado volta pra jogar outra vez. Que bagunça! Eliminado é eliminado, o nome já diz. Já imaginou você ser eliminado do mesmo BBB duas vezes? Putz! Coitado do Mau-Mau. Quanto ao paredão, prefiro que o Rodrigão fique. Não sei por qual motivo, mas vou com a cara dele. Me parece um cara de bem. Quanto a minha torcida, cada vez tá beirando mais pro lado da Janaina. Simpatizo muito com essa moça. Também gosto da Natalia e meu santo bateu com o da Adriana. De resto, vamos continuando na espiadinha...