domingo, 29 de dezembro de 2013

Anderson Silva fratura tíbia e fíbula e deve ficar 6 meses fora do octógono!

Anderson Silva é um dos melhores lutadores do mundo no UFC. Ele conquistou dezessete vitórias seguidas e dez defesas de título consecutivas. Até hoje, é o dono da maior sequência de vitórias e de títulos de defesa na história do UFC, interrompida no dia 6 de julho de 2013. E não importa se foi um deslize ou uma falha humana. O cara é considerado o melhor lutador da história pelo presidente do UFC, Dana White. Anderson Silva se mostrou incrível e imbatível por nove anos consecutivos. Respeitem o moço. Uma fratura não é motivo de piada. E parabéns ao Chris Weidman, que mais uma vez mostrou profissionalismo e respeito ao adversário.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Lucy Alves e a sanfona vencedora!


Lucy Alves trouxe a cultura brasileira nordestina para o público. Uma moça jovem carregando (com orgulho) uma sanfona, em meio de tantas Beyoncés e Gagas. Dispensou músicos renomados e cantou na final do The Voice Brasil com o pai, a mãe e a família dela. Lucy não cantou nenhuma música em inglês e também não gritou para alcançar as notas. Ela não foi considerada "a voz" dessa segunda edição do The Voice, mas, sim, Lucy Alves me representa!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Lucy, Pedro, Rubens ou Sam?

Sam Alves fez uma excelente apresentação. Todo o conjunto do arranjo da música favoreceu bastante a voz dele, mas, ainda assim, eu ficaria com o gingado da Gabby Moura na grande final. Me amarrei no som da nega! Já no time do Daniel, acho que o Rubens já fez apresentações melhores. Cecília Militão deu uma maneirada, mas ainda precisa controlar um pouquinho os excessos e a mão que não segura o microfone. Luana Camarah se saiu bem, ainda que não seja um estilo que me agrada. E acho que todo mundo já sabia que o bigode grosso do Pedro Lima ia vencer.  Não desmerecidamente, já que ele arrebentou e está sabendo acertar o ponto de emocionar sem gritar. Curti muito o Marcos Lessa cantando "Travessia" e me apaixonei (ainda mais) por Lucy Alves. Essa menina encanta com uma brasilidade deliciosa de ver. E agora? Quem vai ser o vencedor dessa segunda edição do The Voice Brasil? Fico feliz com a vitória do menino do bigode grosso, mas a minha torcida vai inteirinha para aquela que trouxe a cultura musical nordestina e não é nada americanizada: Lucy Alves!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Semifinalistas do The Voice Brasil 2013

Oito participantes estão classificados para a Semifinal do The Voice Brasil. No time de Claudinha Leitte, a eliminação da Rully Anne já era prevista, mas Khrystal me surpreendeu demais. Deu pra perceber que a Claudinha ficou na dúvida e acredito que era entre a permanência da Gabby ou da Khrystal. As duas mandaram super bem. Sam Alves já fez apresentações melhores, mas garantiu a sua vaga na semifinal. Ele e Gabby continuam na disputa!

Lulu Santos surpreendeu todo mundo e eliminou Dom Paulinho Lima, que parecia ter vitória certa nessa edição. Pedro Lima calou a minha boca e me emocionou cantando uma música da Ivete. Acho que o menino do bigode grosso está começando a saber dosar os gritos. Respeitei o moço. Luana Camarah sabe o que quer e é uma artista já pronta para o rock. Não é muito o estilo musical que eu curto, mas ela manda super bem! Só não achei que Lulu Santos fosse preferir continuar com ela e deixar Dom Paulinho Lima ir embora. Por outro lado, posso dizer até que gostei disso. Eliminar um cara que já tinha praticamente vitória garantida não é uma tarefa fácil e Lulu Santos conseguiu ser técnico de verdade fazendo isso. Apontou um deslize de um cara que tem o blues na veia e é um artista pronto.

O time de Daniel foi o que menos me surpreendeu. Cecília Militão ainda precisa maneirar nos excessos no palco e a eliminação da Marcela Bueno não foi um espanto pra ninguém. Não gostei muito da escolha de repertório para o Rubens, acho que não casou bem com a voz dele. Mas Rubens e Cecília já eram figurinhas certas na semifinal no time do Daniel. Já no time do Brown, o que eu gostei mesmo foi de ver a Lucy Alves ganhando a preferência do público. Essa menina é fantástica e tocou piano lindamente. Curti a permanência do Marcos Lessa, acho que todo mundo já sabe que não curto muito a voz do Rodrigo Castelanni. Quinta que vem é o penúltimo programa e eu estou felizão de ver a Lucy na semifinal. Realmente não esperava. A minha torcida vai toda pra ela, tomara que ela ganhe essa edição do programa. Que vença a brasilidade da menina da sanfona.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Como Não Perder Essa Mulher

Jon Martello (Joseph Gordon-Levitt) é um mulherengo assumido. A vida do cara se resume em trabalho, carro, apartamento, família, malhação, igreja e sexo (muito sexo). Porém, Jon é mais fascinado por filmes pornôs do que pelas relações sexuais de fato. O cara é tão fanático que prefere as masturbações assistindo vídeos de frente pro computador do que o sexo em si. As coisas mudam de figura quando ele conhece Barbara (Scarlett Johansson). Don Jon, como é chamado pelos amigos, finalmente se apaixona. Mas o filme não para por aí. Não é somente uma historinha boba, como naquelas comédias românticas que já estamos cansados de ver. A trama é bem mais interessante do que parece.

Apesar de ter o sexo como tema central, o filme não se resume nisso. Muitas mensagens embutidas são introduzidas de maneira sutil. Posso resumir dizendo que há uma quantidade de regras que um ser humano comum precisa seguir. Temos que casar, ter filhos, fazer um bom curso, ter um bom trabalho e etc. E até que ponto vale viver o que os outros querem pra gente? Será que nossos pais estão sempre certos? Será que um padre pode nos entender em um simples confessionário e julgar nossos erros representando Deus? Talvez não. Mas Jon vive exatamente esse dilema e segue um bando de regras estipuladas pela família, pela namorada e pela igreja.

Algumas sacadas são muito bem colocadas e temos que ficar atentos para não deixar passar. Reparem na personagem que fica o tempo inteiro mexendo no celular. É muito do que a gente vê hoje em dia. Parece que o mundinho da internet é muito mais interessante do que o mundo real. As pessoas mandam muitos beijos por mensagens instantâneas e dão poucos abraços pessoalmente. Achei muito bacana colocar isso no filme, pois é algo muito atual e que realmente me incomoda. É muito papo online, muita gente conectada pra conversar e um ao vivo de poucas palavras e pouco contato. Foi um jeito interessante de dar um puxão de orelha nesse pessoal que não larga o celular nem por um segundo. Mostra que quem muito se ausenta uma hora deixa de fazer falta. O roteiro também veio para desbancar opiniões já tão formadas sobre religião, amor e sexo. Não é aconselhável para os seguidores dos bons costumes, já que não recrimina quem transa sem compromisso e nem vê o casamento como símbolo da felicidade. Um jeito bem suave, e em tom de comédia, de pedir pra cada um tomar conta da sua própria vida. Muito bom!

domingo, 8 de dezembro de 2013

Carrie - A Estranha

Carrie não é uma menina comum, como o título do filme já diz. A adolescente tem um dom especial de conseguir mover objetos com o poder da mente e não sabe lidar muito bem com esses poderes. Além disso, a garota vive uma fase de não aceitação no colégio e é ridicularizada o tempo todo pela maioria dos alunos. Não parando por aí, Carrie sofre dentro de casa. A mãe dela é psicologicamente desequilibrada e comete automutilação por fanatismo religioso.

O filme é baseado no livro de Stephen King, mas a trama não é de fato um filme de terror. Por este motivo, talvez algumas pessoas se decepcionem (não foi o meu caso). A história é interessante e traz a rejeição popular como a grande vilã do longa. O público vive o drama da personagem e o sangue jorrado é justificado, é justo. Não é um sangue gratuito como nos filmes de terror que já vimos por aí.

Torcemos pela Carrie e percebemos que estranha é a mãe dela, que ruim é quem a humilha e que todos os atos cometidos por ela mais parecem gritos desesperadores de socorro do que simplesmente uma matança sem sentido. Porém, não duvido que tenhamos apenas sido apresentados. É bem provável que a Carrie reapareça bem mais calculista e bem menos piedosa em uma possível continuação. Talvez esse seja só o começo de tudo (tomara!).

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Cadê o "peguei"?

Perdi alguma coisa no tira-teima do The Voice de hoje? Por que não teve "peguei"? Até onde eu lembro, na fase do tira-teima, cada técnico teria direito de um "peguei", tanto que a Claudinha Leitte fisgou a Rully Anne para o time dela, certo? Agora vem a pergunta que não quer calar: por que ninguém "pegou" ninguém? Claudia Leitte vai ficar com quatro participantes e os outros técnicos com três candidatos? Claro que não, né? Vem vindo novidade por aí, mas não sei se gostei disso.

O trio feminino do time do Daniel mandou super bem, confesso que gostei até da apresentação da Anne Marie. É muito interessante ouvir ela cantando sem berrar. Lembro até que gostei dela cantando mais baixinho no final da apresentação de "Máscara", da Pitty. Mas hoje não entendi a eliminação da Alessandra Crispin, que foi a melhor entre as três. Marcela Bueno é boa, mas chegamos na fase que precisa ser excelente para continuar na disputa. O trio masculino eu fiquei dividido entre a permanência do Gustavo Trebien e do Rubens Daniel, já que o Herli já era para ter ido embora há muito tempo.

Vamos ao trio feminino de Claudinha Leitte? Débora Cidrack fez sua melhor apresentação e me surpreendeu. Não gostava muito dela, mas curti hoje. Jullie fez uma interpretação maravilhosa de "Os Outros", do Leoni, e a Gabby é a Gabby e ponto final. É uma das minhas candidatas preferidas dessa edição. Fiquei muito feliz com a permanência da Lucy Alves e do Marcos Lessa (ambos do time Brown). Gosto muito da Bruna Barreto também, mas é como eu sempre digo: "menos é mais". E o Marcos levou a melhor nessa. Dom Paulinho Lima não precisa de comentários, o cara manda um blues perfeito e tem um vozeirão de dar inveja. Talvez ele seja o vencedor dessa edição do The Voice Brasil, ainda que musicalmente falando não seja o meu preferido.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Capitão Phillips

Tom Hanks vive Richard Phillips, um comandante naval experiente, que aceita trabalhar com uma nova equipe na missão de entregar mercadorias e alimentos para o povo somaliano. A trama se inicia quando Phillips recebe a mensagem de que piratas armados tentam invadir o navio. A história é baseada em fatos reais, o que deixa tudo muito mais interessante. O cineasta britânico Paul Greengrass mais uma vez acerta o ponto. Sua filmagem com a câmera sempre em movimento deixa tudo mais tenso do que já é. Reparei que todos dentro da sala do cinema viviam aquele pavor do personagem silenciosamente. Ninguém soltava nenhum suspiro sequer. Era um misto de tensão com o desespero do personagem e o pavor de pensar na possibilidade de que qualquer um poderia estar na pele do Phillips.

A trama põe em foco a diferença de um país desenvolvido para outro de terceiro mundo. Faz a gente se perguntar que rumo teria tomado um caso como esse no Brasil e aplaudir o profissionalismo da Marinha norte-americana. Capitão Phillips não é um filme surpreendente, mas é um filme espetacular e muito bem produzido. Tom Hanks está (mais uma vez) incrível. É impressionante o trabalho desse cara. O ator Barkhad Abdi, que faz o vilão, é outro que também merece muitos elogios. O personagem Muse é um homem perigoso, mas que consegue passar um pouco de humanidade sem se tornar caricatural, seja pelas dificuldades que viveu na vida ou por perceber que se meteu em algo que fugiu de seu controle. O cineasta e o roteirista armam tudo de forma competente e minuciosa. O filme é tão bom que nós, espectadores, também nos sentimos reféns.