quinta-feira, 30 de agosto de 2007

"O Ultimato Bourne"

SINOPSE: "Jason Bourne (Matt Damon) é um homem que vive sem país e sem passado após ter sido submetido a um treinamento brutal, ao qual não se lembra, por pessoas que não conhece. Ele é uma sofisticada arma humana, perseguida incessantemente pela CIA. Após sua última aparição ele decidiu sumir para sempre e esquecer a vida que lhe foi roubada. Entretanto uma matéria em um jornal de Londres, que especula sobre sua existência, faz com que ele torne-se mais uma vez um alvo. O programa Treadstone, que criou Bourne, já não existe mais, mas serviu de base para o programa Blackbriar, desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O Blackbriar desenvolve uma geração de novos matadores treinados secretamente pelo governo, que acredita que Bourne é uma ameaça de US$ 30 milhões que deve ser eliminada de uma vez por todas. Já Bourne vê neles uma oportunidade de descobrir quem realmente é e o que fizeram com ele."

MINHA OPINIÃO: No primeiro filme (A Identidade Bourne) conhecemos um Jason Bourne totalmente perdido em sua própria mente e sem nenhuma noção dos motivos de ser perseguido. Depois de muita batalha em vão para descobrir seu próprio eu, ele decide tentar levar uma vida anônima e surge então "A Supremacia Bourne" onde Jason fica por dois anos achando que o passado tinha ficado pra trás. Com o decorrer do segundo filme percebemos que os inimigos voltam causando mais problemas e tormentos na cabeça do personagem. Essa terceira edição se inicia já com meio caminho andado, o que pra mim foi um ponto positivo em respeito a quem assistiu os dois primeiros filmes. Já começa com bastante ação e não precisa de explicações sobre a vida de Jason Bourne, afinal quem acompanhou já sabe qual é o tema em questão e quer soluções, não mesmices. As cenas são bem ágeis e movimentadas, os truques e códigos trocados pelos personagens induzem a inteligência de quem assiste e só faz engrandecer a trama. Ouvi dizer que terá mais uma continuação, mas eu gostaria que esse fosse o fechamento de uma trilogia, que com certeza é de grande qualidade.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

"Sem Reservas"


SINOPSE: "Kate Armstrong (Catherine Zeta-Jones) é a chef de um sofisticado restaurante de Manhattan. Ela leva seu trabalho com muita seriedade, o que faz com que as pessoas ao seu redor se intimidem com seu jeito. Sua natureza perfeccionista é colocada à prova quando é contratado Nick (Aaron Eckhart), um animado subchef que tenta alegrar a todos na cozinha e gosta de ouvir ópera enquanto trabalha. Ao mesmo tempo Kate precisa lidar com a súbita chegada de Zoe (Abigail Breslin), sua sobrinha de 9 anos, que se sente deslocada na rotina da tia."

CURIOSIDADES: Catherine Zeta-Jones trabalhou durante um dia no restaurante Fiamma Osteria, de Nova York, como forma de se preparar para o papel. Quando os clientes mencionavam o quanto ela se parecia com Catherine Zeta-Jones, ela respondia que "ouvia esta comparação toda hora". As filmagens ocorreram entre 5 de dezembro de 2005 e 18 de novembro de 2006. Refilmagem de Simplesmente Martha (2001). O orçamento de Sem Reservas foi de US$ 28 milhões.

MINHA OPINIÃO: Um drama, mas com humor no ponto certo. Um filme com uma grande carga emocional mas ao mesmo tempo leve, fazendo o espectador se entusiasmar com o decorrer da trama. Quero destacar a brilhante atuação de Catherine Zeta-Jones, ver uma mulher tão séria e com uma vida tão chata (na minha opinião) se render aos encantos da sobrinha é fascinante. Não apenas por se tratar de uma criança, mas sim por perceber como nossas vidas podem mudar de uma hora pra outra. Muitas vezes a gente nem imagina ou pretende uma mudança tão drástica de estilo de vida, mas é muito interessante ver que as vezes isso é necessário ou acaba acontecendo naturalmente mesmo contra nossa vontade. Aos poucos a mentalidade vai evoluindo e o que tinha tanta prioridade cai pra segundo plano. Muitas mudanças ocorrem por vontade própria, mas a personagem se sente na obrigação de mudar para agradar a sobrinha e tentar conhecer uma nova maneira de ver o mundo para tentar ser feliz e fazer que a menina também seja. Uma fatalidade acontece na vida de qualquer um de nós e no filme podemos tirar como reflexão que nunca podemos desanimar e deixar de viver, com o tempo tudo se encaixa e as lembranças e saudades vão ficando como aprendizado e boas recordações. Ótimo roteiro, grandes atuações, me emocionei. Vale a pena assistir.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

"Um Encontro Com Seu Ídolo"

SINOPSE: "Kate Bosworth é Rosalee, uma garota interiorana e sonhadora. Após ganhar um concurso que tem como prêmio um jantar romântico com um astro de cinema, ela se apaixona pelo galã. Ao mesmo tempo, seu amigo Pete (Topher Grace) entra em desespero, já que é platonicamente apaixonado pela amiga. A situação se complica porque o astro também se apaixona pela ingênua garota, e agora Pete fará de tudo para reconquistá-la."

MINHA OPINIÃO: Uma comédia romântica com tema não muito diferente das outras, por se tratar de uma menina simples que acaba se entusiasmando com o mundo de um rapaz famoso. Mas o filme passa uma mensagem de vida muito bacana sobre valores e sonhos. A personagem fica confusa e vislumbrada com aquela nova opção que aparece na sua vida. É interessante ver as confusões mentais da Rosalee, acho que qualquer pessoa poderia passar por esse tipo de situação e obviamente ficar em dúvida. É um filme leve que conseguiu prender minha atenção, coloca o mundo fascinante de uma celebridade contra os pés no chão de um amor verdadeiro. Uma aventura ou a vida real? Quem não poderia ter esse tipo de dúvida?

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

"Duro de Matar 4.0"

SINOPSE: "Os Estados Unidos sofrem um novo ataque terrorista, desta vez através da informática. Um hacker consegue invadir a infra-estrutura computadorizada que controla as comunicações, transporte e energia do país, ameaçando causar um gigantesco blecaute. O autor do ataque planejou todos os passos envolvidos, mas não contava que John McClane (Bruce Willis), um policial da velha guarda, fosse chamado para confrontá-lo."

CURIOSIDADES: No início de seu desenvolvimento, o 4º filme da série Duro de Matar tinha o subtítulo "Tears of the Sun". Bruce Willis fez um acordo com a Fox, dizendo que atuaria em um novo filme da série caso lhe fosse cedido o uso do título. Este foi o título original de Lágrimas do Sol, estrelado por Willis e lançado em 2003. Jessica Simpson fez um teste para interpretar a filha de John McClane, mas foi reprovada. Justin Timberlake esteve cotado para interpretar o filho de John McClane. Larry Rippenkroeger, dublê de Bruce Willis, machucou-se seriamente ao realizar uma cena em que caía de uma altura de 7 metros ao chão. Ele quebrou alguns ossos da face e ainda fraturou os dois pulsos. Este acidente fez com que as filmagens fossem interrompidas temporariamente. As filmagens ocorreram entre 23 de setembro de 2006 e 14 de fevereiro de 2007.

MINHA OPINIÃO: Muita ação, pouco conteúdo. Um filme ágil, mas com uma história fraca e comum. Não é muito diferente dos demais do mesmo gênero. Explosões, carros batendo e muita pancadaria. O tema central focado na informática e nos hackers poderia ter sido mais explorado, com mentes mais inteligentes dadas aos personagens. A trama acaba não passando daquela velha historinha que estamos cansados de ver, onde mocinho e bandido vão se enfrentar no final para salvar a vida de alguma vítima indefesa. Acho muita invencibilidade para um simples mortal. Creio que quatro edições já tenham bastado, já que a mesmice continua. Uma quinta continuação talvez seja demais, seria duro de aguentar.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

"A Volta do Todo Poderoso"


SINOPSE: "Evan Baxter (Steve Carell) é o âncora de um telejornal de Buffalo, que foi recentemente eleito para seu 1º mandato como congressista. Ele então se muda para Washington com sua esposa Joan (Lauren Graham) e os filhos Dylan (Johnny Simmons), Ryan (Jimmy Bennett) e Jordan (Graham Phillips). Porém, logo após se instalar em sua casa, Evan passa a receber estranhas encomendas, que incluem ferramentas e grandes quantidades de madeira. Logo ele se encontra com Deus (Morgan Freeman), que lhe incumbe a missão de construir uma arca, já que uma inundação está por vir. Evan descarta a idéia, mas uma série de situações ocorre de forma a prejudicar sua vida até que ele aceite a missão."

CURIOSIDADES: Em 2004 o roteiro "The Passion of the Ark", de Robert Florsheim e Josh Stolberg, foi bastante disputado pelos estúdios de Hollywood, sendo adquirido pela Sony. O diretor Tom Shadyac propôs que este roteiro fosse utilizado como uma sequência para Todo Poderoso, com a Sony entrando como parceira da Universal. Steve Oedekerk reescreveu o roteiro, mas em 2005 Jim Carrey desistiu do projeto. Foi então que surgiu a idéia de adaptar a história para que Evan Baxter, personagem de Steve Carell no filme original, fosse o protagonista da sequência. Na época Carell estava em alta, devido ao sucesso de O Virgem de 40 Anos (2005). Jennifer Aniston também recebeu uma proposta para estrelar a sequência, mas a recusou. O diretor Tom Shadyac considerou várias atrizes para a personagem Joan Baxter, incluindo Lisa Kudrow.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

"Luzes do Além"


SINOPSE: "A esposa e o filho de Abe Dale (Nathan Fillion) são brutalmente assassinados diante de seus olhos, sem que ele possa fazer algo para impedir. Sem conseguir lidar com a falha, Abe não vê outra saída senão se suicidar. Ele é levado a um hospital e morre na sala de emergência. Por alguns segundos Abe vê sua esposa e filho o esperando num túnel branco, mas o encontro é interrompido quando o médico consegue ressuscitá-lo. Esta experiência faz com que Abe consiga ver o mundo dos mortos sem qualquer equipamento, o que faz com que perceba que as pessoas que estão prestes a morrer emanam uma luz branca brilhante. Ele passa então a tentar salvá-las a todo custo."

MINHA OPINIÃO: Apesar de não ter o terror explícito, o filme nos deixa com aquela sensação de medo por se tratar de algo sobrenatural. Acho que não existe um ser humano totalmente imune a esses tipos de pensamentos, mesmo não acreditando neles. Achei interessante ter a experiência de quase-morte como tema central, apesar de não concordar com algumas coisas que foram colocadas na história. É meio surreal me imaginar com "poderes" capazes de detectar quando uma pessoa vai morrer. O que deveria ser feito ao ter essa percepção? Nada? Acho que qualquer um enlouqueceria. Não sou adepto do pensamento de que quando chega a hora da morte não há o que se fazer, não penso nisso como um fato sem mudanças. Acredito que se eu ajudo uma pessoa a se livrar de bandidos por exemplo, pode ser que eu esteja driblando a sua morte, afinal estou interferindo naquele acontecimento que poderia ter sido trágico. Mas não deveria (na minha concepção) haver punições pra quem tenta ajudar. Mas enfim, não não serve como crítica para o filme, é apenas um modo de pensar meu. De repente quem fez essa história tem toda a razão no que diz. Talvez todos nós tenhamos um destino traçado e eu seja apenas um desacreditador. Logicamente que se tratando de um filme sobrenatural, todas as suposições e histórias criadas para o roteiro são válidas. Achei bem bacana o trabalho feito sempre rodeando o tema central, que mesmo inclinado para o terror teve todo seu conteúdo mostrado. Não é uma história boba de serial killers ou de fantasmas que assustam as pessoas. É bem bolado, inteligente e envolve o espectador.

"A Comédia do Poder"


O filme, que concorreu no Festival de Berlim de 2006, conta a história de uma juíza no comando da investigação de um escândalo financeiro, que envolve uma grande companhia e alguns funcionários do alto escalão do governo. A história inspira-se em fatos reais, ocorridos na França nos anos 1990, tendo de um lado a poderosa empresa petrolífera Elf Aquitaine e, do outro, a juíza Eva Joly. Eva é a inspiração para a protagonista do filme, a juíza Jeanne Charmant-Killman (Huppert). Figurinha miúda mas de energia exemplar, Jeanne leva a sério seu papel. Conduz interrogatórios com muito rigor e não hesita em mandar prender, algemar e colocar em uma cela comum o poderoso presidente da empresa implicada, Humeau (François Berléand). O sucesso profissional da juíza ganha as páginas dos jornais, tornando-a queridinha da mídia e celebridade instantânea. Um feito que ela, vinda de uma família humilde, saboreia como a última etapa de sua ascensão social, que começou no casamento com Philippe (Robin Renucci) -- herdeiro de um laboratório que deu a Jeanne o sobrenome pomposo. O marido agora se ressente do segundo plano que ocupa na vida da mulher.

"As Leis de Família"


Se no primeiro longa o pai é um ausente a quem o filho sempre procura, neste novo trabalho o pai tenta estar mais presente na vida do filho, que evita uma maior aproximação. Os dois são advogados, mas cada um a sua maneira. Afinal, o filho, Ariel Perelman (Daniel Hendler, figura constante nos filmes de Burman), acredita que "nesse escritório não há lugar para dois Perelman". Por isso, o rapaz segue uma carreira acadêmica. Essa não é a única diferença entre os dois. O rapaz, embora nunca diga isso, tentou a vida inteira nunca ser igual ao pai, Bernardo (Arturo Goetz). Esse é o pensamento que o domina, até o momento em que ele se torna pai também. Na criação de seu filho Gastón (Eloy Burman, filho do diretor), ele quer tentar não cometer os mesmos erros de seu próprio pai. Mas descobre que não é fácil.

"A Volta do Todo Poderoso"


Freeman é a principal atração do elenco, já que o protagonista do filme anterior, Jim Carrey, não participa da seqüência, novamente sob a direção de Tom Shadyac. Mesmo que as aparições de Freeman sejam poucas, as confusões que arruma para o apresentador de TV e deputado Evan Baxter (Steve Carell) são suficientes para que o filme não perca o ritmo e provoque uma sucessão de momentos divertidos. Desde seu primeiro dia no Congresso, coisas misteriosas acontecem com o parlamentar. Primeiro, recebe pelo correio uma caixa com ferramentas de carpintaria. Em seguida, um carregamento de madeira e, para coroar sua perplexidade, a visita de um homem estranho que lhe encomenda a construção de uma arca com o material recebido. Julgando ser vítima do estresse a que está submetido pelas novas funções, Evan ignora a determinação e, só depois de muitas visitas e aparições do homem, além das muitas confusões, admite que está recebendo a encomenda de Deus (Freeman). E não pode falhar.