Será mesmo que o celular e a tecnologia são sempre grandes benefícios? Me incomoda bastante quando vejo famílias sentadas em um restaurante e percebo que há sempre uma pessoa que não interage com aqueles que estão ali ao seu redor. Tantos aplicativos e tanta novidade a todo momento são de fato tão interessantes assim? A vida da telinha plugada na internet é mais bacana do que a vida ao vivo? Talvez para alguns. Mas aqueles que estão de mãos livres e preferindo um abraço do que uma novidade tecnológica vão entender e até se identificar com esse meu quase desabafo.
Será que abraço e carinho a gente tem que pedir? Será que aquele olho no olho é pouco interessante? Assistir um filme agarradinho com o seu amor ficou em segundo plano? Não pra mim. E talvez não pra você que está lendo. Mas existe um número considerável de pessoas que vivem dessa forma. E elas não veem isso de forma anormal. É natural (pra elas) passar mais tempo ali na telinha que cabe nas mãos do que olhando o parceiro dormir com um sorriso bobo e apaixonado no rosto. Essa parte cabe a nós, ditos desantenados.
Sempre achei que falta de tempo é uma desculpa esfarrapada pra poder justificar algo que você não tem tanta vontade de fazer. E é de fato uma realidade. Não falta tempo, faltam vontades. Faltam percepções, que os celulares e computadores jamais vão te ensinar. Não me parece tão vantajoso ser expert nas últimas novidades do mundo virtual e esquecer de viver a vida real. As redes sociais aproximam aqueles que estão longe, mas distanciam os que estão perto.
A rotina precisa ser interessante para não se tornar algo monótono e chato. As pessoas precisam sorrir, se abraçar, se divertir. E essa é pra vocês, tecnológicos. Cuidado para não perderem mais do que tempo. Cuidado para não perderem pessoas. Cuidado para não perderem momentos. Cuidado para não se perderem. A vida é feita de instantes. Se você não vive, você perde.
Um blog que funciona do meu jeito: sem rótulos. Posso falar de cinema, música, teatro, utilidades e, também, futilidades públicas. Jornalismo sem restrições. Lembrando que eu mudo de opinião, sim. Portanto, não me deem fórmulas certas. Não sou o mesmo sempre. Podemos ter opiniões diferentes, e isso não é um problema. Aqui tem espaço de sobra para comentários, críticas e sugestões. Soltem o verbo. Quem escreve o que quer lê o que vier... www.facebook.com/eudanielromano ou daniel.romano@msn.com
terça-feira, 24 de junho de 2014
terça-feira, 10 de junho de 2014
Malévola
Malévola nada mais é do que a bruxa má de A Bela Adormecida, história infantil que todos nós já conhecemos. Mas, dessa vez, a fábula é contada de forma diferente, dando foco ao ponto de vista da vilã, vivida por Angelina Jolie. Uma readaptação de qualidade, onde assistimos o respeito de Malévola pela natureza e outras qualidades que normalmente não são mostradas em um vilão.
O filme nos faz refletir sobre a questão de que ninguém é totalmente bom ou inteiramente ruim. Os contos de fadas contam sempre com um vilão horripilante e um protagonista perfeito. Esqueçam isso. Malévola inova e traz mudanças bastante consideráveis, o que não é um problema (pelo contrário). É impossível não destacar o entusiasmo com que Angelina Jolie vive a personagem. O visual é lindíssimo e a criatividade ao reinventar uma história já tão marcada em diversas gerações é o trunfo do longa.
O público fica dividido por quem torcer, já que a bruxá má faz um feitiço para que a bela menina durma para sempre e o mocinho ambicioso tem grandes falhas de caráter. Não é qualquer filme que traz herói e vilão em um mesmo personagem. Só posso dizer que quem ganha nisso tudo é o amor, claro, fazendo com que a magia não se perca. E o público é presenteado com um conto de fadas novo e muito mais real do que aquele que nos foi contado anteriormente, pois o ato de se arrepender e não ser perfeito traz uma realidade bem mais interessante do que aquela perfeição que não existe. Era uma vez um conto de fadas chamado A Bela Adormecida. Esse é passado. Se apaixonem, como eu me apaixonei, por Malévola.
O filme nos faz refletir sobre a questão de que ninguém é totalmente bom ou inteiramente ruim. Os contos de fadas contam sempre com um vilão horripilante e um protagonista perfeito. Esqueçam isso. Malévola inova e traz mudanças bastante consideráveis, o que não é um problema (pelo contrário). É impossível não destacar o entusiasmo com que Angelina Jolie vive a personagem. O visual é lindíssimo e a criatividade ao reinventar uma história já tão marcada em diversas gerações é o trunfo do longa.
O público fica dividido por quem torcer, já que a bruxá má faz um feitiço para que a bela menina durma para sempre e o mocinho ambicioso tem grandes falhas de caráter. Não é qualquer filme que traz herói e vilão em um mesmo personagem. Só posso dizer que quem ganha nisso tudo é o amor, claro, fazendo com que a magia não se perca. E o público é presenteado com um conto de fadas novo e muito mais real do que aquele que nos foi contado anteriormente, pois o ato de se arrepender e não ser perfeito traz uma realidade bem mais interessante do que aquela perfeição que não existe. Era uma vez um conto de fadas chamado A Bela Adormecida. Esse é passado. Se apaixonem, como eu me apaixonei, por Malévola.
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Ana Paula Arósio recusa 1 milhão
Ana Paula Arósio recusa salário de R$ 1 milhão da Record e tem um bando de gente detonando a atriz por conta disso. Atualmente, ela vive uma vida tranquila em um sítio no interior de São Paulo. Sua relação com a Globo esfriou desde que ela desistiu, sem maiores explicações, do papel da protagonista da trama "Insensato Coração", em 2010.
Agora eu pergunto: por que as pessoas acham que podem se meter na vida dos outros? Deixem a mulher quieta. Se ela não quer atuar, isso é um problema dela. Não importa qual é o motivo, cada um sabe de si. Ana Paula está criando as galinhas dela e está feliz. É o que basta. Não me incomoda o fato de a Ana Paula Arósio não querer mais ser famosa e sim o fato de que a Joelma quer.
Agora eu pergunto: por que as pessoas acham que podem se meter na vida dos outros? Deixem a mulher quieta. Se ela não quer atuar, isso é um problema dela. Não importa qual é o motivo, cada um sabe de si. Ana Paula está criando as galinhas dela e está feliz. É o que basta. Não me incomoda o fato de a Ana Paula Arósio não querer mais ser famosa e sim o fato de que a Joelma quer.
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Os Homens São de Marte... E É Pra Lá Que Eu Vou
Em Os Homens São de Marte... E É pra Lá que Eu Vou, Mônica Martelli vive uma mulher bem sucedida e independente. Só que a moça não está inteiramente feliz, já que chegou aos 39 anos, não se casou e não tem um relacionamento sério. As experiências amorosas da Fernanda são engraçadas (e não hilárias). Hilário mesmo é o ator Paulo Gustavo, com suas sacadas e comentários sempre sensacionais. O cômico das relações da personagem é porque ela tenta viver um mundo que não é o dela e gostar das coisas que o pretendente gosta.
Percebemos logo de cara que a Fernanda tem pouca personalidade e acredita que a felicidade conjugal está no outro e não dentro dela mesma. Claro que pra uma comédia romântica já se pode imaginar o desfecho, mas isso não diminui em nada as risadas durante a trama. A história é gostosa de assistir e diverte o público. Fica impossível não torcer pela felicidade da casamenteira que quer casar.
Trata-se de um filme leve, engraçado e verdadeiro, pois muitas mulheres devem viver um drama parecido e demoram a perceber que em primeiro lugar há de se buscar a tão falada felicidade interior. Mas quando um certo alguém desperta um sentimento, é melhor não resistir e se entregar. Medo ou receio de não dar certo é totalmente normal. Pode até parecer fraqueza. Pois que seja fraqueza, então. Se amanhã não for nada disso, caberá só a mim (ou a cada um de nós) esquecer. Sábio Lulu Santos.
Percebemos logo de cara que a Fernanda tem pouca personalidade e acredita que a felicidade conjugal está no outro e não dentro dela mesma. Claro que pra uma comédia romântica já se pode imaginar o desfecho, mas isso não diminui em nada as risadas durante a trama. A história é gostosa de assistir e diverte o público. Fica impossível não torcer pela felicidade da casamenteira que quer casar.
Trata-se de um filme leve, engraçado e verdadeiro, pois muitas mulheres devem viver um drama parecido e demoram a perceber que em primeiro lugar há de se buscar a tão falada felicidade interior. Mas quando um certo alguém desperta um sentimento, é melhor não resistir e se entregar. Medo ou receio de não dar certo é totalmente normal. Pode até parecer fraqueza. Pois que seja fraqueza, então. Se amanhã não for nada disso, caberá só a mim (ou a cada um de nós) esquecer. Sábio Lulu Santos.
Assinar:
Postagens (Atom)