quinta-feira, 28 de março de 2013

A Caça

"A Caça" é um título um tanto desnecessário para o filme. Não combina muito com o foco da história. Mesmo assim, o longa dinamarquês mostra que não se trata de uma obra qualquer. Na trama, Lucas tenta reconstruir sua vida após um divórcio conturbado. Ele trabalha em uma creche e é adorado por todos da comunidade. Porém, Klara, uma menina de cinco anos, comunica à diretora da instituição que Lucas havia lhe mostrado as partes íntimas. O filme trabalha com a angústia de alguém aparentemente inocente e narra uma história onde mentiras e verdades são postas à prova.

O ator Mads Mikkelsen está muito bem no papel, mas quem me impressionou mesmo foi a garotinha Klara, vivida pela atriz mirim Annika Wedderkopp. É bom gravar o nome dessa menina. O roteiro veio para desbancar qualquer indício de inocência, onde nem as crianças escapam. Não gosto de contar muito, pois a surpresa é sempre mais interessante (e o filme também). Mas é bom ressaltar que ninguém escapa aos olhos do diretor Thomas Vinterberg. Qualquer crença, crédulo ou regra deixa de existir. Não podemos nos prender ao fato de que criança fala sempre a verdade e que os adultos tem sempre razão. A mensagem embutida fica com o ato de julgar o incerto, o duvidoso. Se trata de um excelente suspense dramático, onde Lucas parece inocente. A menina Klara parece mentir. Os adultos (inclusive nós, espectadores) parecem errar. Mas uma coisa eu posso afirmar: nem tudo é o que parece...

quarta-feira, 27 de março de 2013

Juh Sarah

 Juh Sarah foi criada no evangelho. Ela fala com propriedade sobre o assunto e mostra que nem todos os evangélicos são intolerantes. Um depoimento inteligente e sem retrocessos. A blogueira abrange vários conflitos atuais e se expressa de forma impecável. Um desabafo esclarecedor de uma mulher negra, linda (por dentro e por fora), evangélica, inteligente, e que tem uma posição bem diferente dos pensamentos retrógrados. O vídeo do depoimento da moça está circulando nas redes sociais e vale a pena ser visto.

"Pessoas educadas e que tem um compromisso com a vida são pessoas que tem o seu ponto de vista, mas sabem respeitar o ponto de vista do outro. Evangelho de recompensa é furada. Cada um tem liberdade de ter seu próprio pensamento. Quando você vê algo que não faz parte da sua realidade, como ser humano pensante, você aprende simplesmente a respeitar..." (Juh Sarah - blogueira)

terça-feira, 26 de março de 2013

Os Croods

Os Croods são uma família da Era das Cavernas (literalmente). A regra principal do papai Crug é nada mais e nada menos do que "fiquem dentro da caverna". As novidades são sempre consideradas ruins e ter medo parece o principal ingrediente de se manter vivo. Porém, Eep, a filha curiosa, não concorda muito com as teorias do pai. Eep gosta de novidades. E a família vive uma aventura muito bacana depois que são obrigados a sair da rotina de viver na caverna. Um mundo novo surge pra eles e o adolescente Guy faz parte dessa Era das Novidades.

A fotografia, sem dúvida, é um bônus mais do que especial para os nossos olhos. Mas o filme se torna brilhante com uma junção de fatores: a família, o respeito, o carinho, e a união entre eles. O deslumbramento da descoberta talvez seja o mais interessante de assistir, mas, ao mesmo tempo, aprendemos com o papai Crug que os adultos nem sempre tem razão. A vontade de acertar é grande, mas, muitas vezes, é preciso rever os conceitos e mudar os ingredientes da receita. E o aprendizado, nesse caso, surge de filha para pai.

Os Croods é um filme que deve ser visto por adultos e crianças. O humor e a aventura andam juntos e de mãos dadas. É um mundo fantástico para as crianças e uma lição de vida para os adultos. Trata-se de uma fantasia tão gostosa, que muitas vezes a gente se esquece de que estamos diante de um desenho. Tudo parece real. Cada personagem tem a sua importância em particular, e juntos eles vão formando uma bola de neve positiva a cada minuto que passa. É muito mais do que eu esperava. Com certeza, uma das melhores animações que já assisti.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Emílio Santiago

O cantor Emílio Santiago, de 66 anos, morreu na manhã de hoje no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. De acordo com o hospital, o artista morreu em função de complicações decorrentes de um acidente vascular cerebral isquêmico (AVC) que sofreu em 7 de março. Emílio Santiago morreu às 6h30, após permanecer 13 dias internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI). O velório do cantor será realizado na Câmara de Vereadores do Rio, no Centro, a partir das 12h desta quarta, e será aberto ao público. O enterro do artista acontecerá às 11h desta quinta-feira (21) no Memorial do Carmo, no Caju, na Região Portuária do Rio. Ele será enterrado ao lado do local onde sua mãe foi sepultada. Três dias antes de ser internado, Emílio Santiago se apresentou no programa "Encontro Com Fátima Bernardes". O artista ainda disse que sua vida foi marcada pelo sorriso constante que tinha estampado no rosto. Portanto, que fiquem as boas recordações desse grande cantor brasileiro.

Rita Guedes

 Não sei qual explicação para essa afinidade instantânea que tenho com a Rita Guedes. Gosto dela sem motivos. Hoje li uma reportagem onde ela fala sobre adoção e decisões "tardias", visto pelas pessoas, e me encaixei ainda mais nessa afinidade sem sentido que tenho com ela. Rita Guedes encara pela primeira vez uma personagem recatada na TV, a Doralice de Flor do Caribe. A atriz atribui o caráter sensual de seus outros papéis ao seu estilo de se vestir na vida real. “Eu me visto do jeito que eu gosto: abuso de decotes, de roupas justas. Mas é porque eu gosto, é meu estilo”, contou ela em uma entrevista essa semana.


Aos 41 anos e vivendo um novo momento na profissão, Rita pensa em inaugurar uma nova fase também na vida pessoal. A vontade de ser mãe demorou, mas chegou com tudo à sua vida. “Eu fui ter essa vontade agora, penso muito tarde nas coisas. As pessoas começam a pensar nisso com 20 e poucos anos, eu comecei a pensar com 40! Vou ser mãe a hora que eu quiser, engravidando ou adotando. Na minha família tem vários casos de adoção. Eu não vejo diferenças, não sei se é porque eu convivi e fui criada com isso. A questão da adoção nunca foi considerada um tabu para mim”, explicou ela.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Dezesseis Luas

Dezesseis Luas é um projeto inspirado em Crepúsculo. Isso fica visível desde o começo, basta ler a sinopse ou assistir o trailer. O casal Ethan (Alden Ehrenreich) e Lena (Alice Englert), uma bruxa (ou conjuradora), fazem o mesmo estilo da série de Stephanie Meyer. É o bom e velho clichê do amor proibido. O casal se apaixona do nada e não podem ficar juntos porque a moça será completamente do bem ou completamente do mal quando completar dezesseis anos. A meninada curte esse tipo de tema, mas eu tenho que falar por um adulto. É uma pena que os efeitos visuais foram tão pouco utilizados. A gente espera mais de uma hora para que os efeitos apareçam. Porém, logo em seguida, a bruxa má leva uma pancada e some da mesa do jantar. Até os diálogos são repetitivos. Já escutamos frases no estilo "tenho medo de te machucar". Fica aquela sensação de que já vimos isso antes e que, infelizmente, veremos novamente, já que a ideia é prolongar uma série.

O roteiro também escorrega quando não consegue sustentar uma vilã de qualidade. Emma Thompson tentou, mas não conseguiu. Sirene Ridley (Emily Rossum) se mostrou uma vilã intrigante. A ruiva endiabrada chegou cheia de atitude, em um carrão vermelho, toda sexy. Tinha tudo pra dar certo, mas apostaram pouco na quase-vilã e deram poucos poderes pra ela (tanto pra personagem quanto pra atriz). Entre erros e acertos, podemos citar a leitura como lado bom disso tudo. A garotada lê e gosta dessas histórias mirabolantes. Mas o erro fatal foi apostar no mediano. O pouco de interessante que a trama trazia era esse "oito ou oitenta" de a personagem se tornar inteiramente do mal ou inteiramente do bem. Ou céus ou trevas. Não era pra ter meio termo. Já que o roteiro preferiu ficar em cima do muro, é plausível que o filme também fique. Nem bom, nem ruim.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Francisco I

A Igreja Católica anunciou às 20h14 (16h14 de Brasília) desta quarta-feira (13) quem é seu novo papa: o cardeal Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, da Argentina, foi o escolhido para suceder Bento 16 no conclave que começou na terça-feira (12) e terminou hoje, às 19h07 (15h07 de Brasília), quando a fumaça branca tomou a praça São Pedro, após cinco escrutínios. O nome papal escolhido pelo cardeal Bergoglio é Francisco I. Agora não precisa mais de fumacinha preta ou branca pra avisar que o novo Papa foi escolhido. Está tudo na internet, no facebook, e etc...

Kamilla Salgado - BBB 13


Podemos citar algo de mais interessante no BBB 13 sem incluir as peripécias da Kamilla? Acho difícil. A Fernanda é uma ótima pessoa, mas foi a graça da Kamilla que fez a advogata se destacar. A amizade das duas é o único trunfo dessa edição. A Aline foi eliminada precocemente. Os barracos da Anamara cansaram. O casal Nasser e Andressa são mais insossos do que comida sem sal. Fani quer sempre se mostrar correta e mostra tanto que cansa. Natália não se mostra, se esconde. O André é legal (ponto) e os outros são figurantes. Acho que a Fernanda é a verdadeira favorita do BBB 13. E esse favoritismo teve como ingrediente principal a Kamilla (com seus erros, acertos e jeito de moleca...)

É engraçado como no Big Brother qualquer bobagem vira quase um caso de polícia. Kamilla foi vista com péssimos olhos por fazer lanchinhos nas madrugadas. Seria esse um defeito gravíssimo? Se é, sofro do mesmo mal. Tantas outras máscaras e atitudes sujas de verdade são mostradas no programa e um lanchinho no calar da noite é discutido como um problemão. A pessoa não pode comer a hora que ela bem entende? Mais cômico ainda foi quando surgiu, em uma das provas de liderança, a pergunta: "Kamilla é a mais gulosa do programa?" Todas as plaquinhas de "não" foram levantadas pelos próprios participantes. A verdade é que a Rede Globo mostra o que é interessante mostrar. Criar essa coisa de que a pessoa está "roubando" comida foi o único atrativo de prender o público. Não acho falta de caráter comer alguns pedaços de queijo. Ainda prefiro seguir o meu faro e apostar mais no olhar e no sorriso das pessoas. Normalmente dá certo.

terça-feira, 12 de março de 2013

Oz - Mágico e Poderoso


Li na internet que Oz não poderia mencionar o antigo O Mágico de Oz (clássico do cinema). O longa de 1939 é de propriedade da Warner e Oz - Mágico e Poderoso é da Disney. Porém, é impossível não associar um ao outro. A história do Oz atual é bastante interessante, mas o que conta mesmo como diferencial são os efeitos visuais. A Cidade das Esmeraldas tem cores e artefatos fascinantes. Mas seria maldade comparar os efeitos visuais de hoje com um filme de 1939. Então, vamos deixar isso de lado. Está feito o elogio aos efeitos visuais e não vamos comparar com o clássico de antigamente. Estamos combinados? Ok, vamos seguir mudando de assunto... Como colocar guerra dentro de uma fantasia? Parece clichê, mas precisava ser sutil. Não podia ser "vamos acabar com as bruxas". O bem ganha na sutileza do não matar e o mal ganha na risada da bruxa, trazendo a velha risada nostálgica da época. Uma risada clássica, eu diria.

Oscar Diggs (James Franco), o mágico, não é um mocinho cheio de qualidades. O cara é ambicioso e chega no local de olho em dinheiro. É um farsante. Ele não tem poderes mágicos, é tudo truque. E a mocinha não é nenhuma retardada que acredita em tudo que o mentiroso diz. Ela sabe que ele é farsante. É aí que está o trunfo. A defesa do bem, ainda assim, é o ponto chave da simplicidade. Costurando, construindo espantalhos e consertando coisas é que o falso mágico se torna grandioso para os habitantes locais. O menos, muitas vezes, é mais. E o falso mágico ganancioso precisava aprender isso. Um jeito bacana de mostrar que as espertezas nunca ganham das sutilezas. A cena de quando o mágico conhece a boneca de porcelana é a minha preferida, mas é só isso que posso contar. Não quero comprometer quem ainda vai assistir. Só quero deixar claro que Oz é uma fantasia atual, com uma bela salpicada de inveja, cobiça e ganância (do mal) contra a simplicidade, a generosidade e gestos genuínos (do bem). E quem ganha nessa batalha somos nós, espectadores, que nos deliciamos com a magia de uma aventura cheia de nostalgia.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Sorvete de cerveja!


Sorvete de cerveja chega aos bares na próxima semana. É isso mesmo, pessoal. A Skol, que já lançou ovo de páscoa feito de cerveja, colocará a nova sobremesa em bares de São Paulo e Rio de Janeiro. A comercialização será feita por tempo limitado e o produto estará disponível apenas de quinta a domingo. O sorvete será vendido a partir de sexta-feira, dia 15, em locais com a presença de promotoras de vendas da Skol, que terão a função de garantir a comercialização da sobremesa exclusivamente para maiores de 18 anos. O preço sugerido dos potes de 150 mililitros (a única versão a entrar no mercado) é de 5 reais. A Skol não planeja vender a sobremesa em outras praças e informou ainda que o produto será vendido apenas enquanto durarem os estoques, sem abrir espaço para novas encomendas (infelizmente). Esse sorvetinho alcoólico vai despertar a curiosidade de muita gente. Eu quero provar!

Inatividade Paranormal


Trata-se de uma paródia, como o nome já indica. A produção repete exatamente o mesmo estilo de Atividade Paranormal, só que a ideia é nos arrancar boas risadas e não medo ou tensão. Muitos outros filmes são citados ao longo da trama e não tem como explicar muito a história. É um besteirol idiota, como todo mundo já imagina (não desmerecendo). O público-alvo é esse. Então, não adianta falar que é uma porcaria somente porque é besteirol. O legal é respeitar o que foi proposto.

Até acho interessante essa transformação de pegar algo já rotulado e debochar de tudo. É engraçado ver filmes que já nos marcaram com outro gênero e assistir tudo adaptado para a comédia. Porém, Inatividade Paranormal não é um dos melhores nesse estilo. As pessoas que assistiram O Exorcista, Os Caça-Fantasmas, Sobrenatural, Filha do Mal, O Último Exorcismo, Crepúsculo e alguns outros, até que vão dar algumas risadas (não muitas). Quem não viu... não riu (naturalmente). É querer demais rir de algo que se desconhece. Quem não viu e riu não deve ter mais do que dezesseis anos.

terça-feira, 5 de março de 2013

Hugo Cháves morre aos 58 anos

Ferrenho crítico do neoliberalismo e do governo dos Estados Unidos, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, morreu hoje, aos 58 anos, vítima de um câncer na região pélvica, com o qual convivia há um ano e meio. Desde que sua enfermidade foi diagnosticada, em junho de 2011, Chávez passava longos períodos em Cuba, onde tratava a doença. O anúncio oficial da morte de Chávez foi feito hoje, dia 5, por volta das 17h25 no horário local (18h55 no horário de Brasília) pelo vice-presidente venezuelano Nicolás Maduro.

domingo, 3 de março de 2013

Colegas


Os protagonistas do filme são Ariel Goldenberg, Breno Viola e Rita Pokk, todos portadores da Síndrome de Down. São três personagens adoráveis e que fazem ir por água abaixo qualquer tipo de pré-conceito ou preconceito. A síndrome não é tratada com nenhum sentimento de tristeza. Eles tem sonhos simples e o pouco, pra eles, é muito. A jornada dos jovens é um tanto maluca. Os três roubam um carro, inspirados pelo filme Thelma & Louise, e decidem embarcar em uma aventura bastante divertida. Stalone (Ariel) só quer ver o mar, enquanto que Márcio (Breno) quer aprender a voar e Aninha (Rita) sonha em se casar. O filme ganha pela simplicidade e faz muito mais efeito do que qualquer campanha contra o preconceito. A trama, com pitadas caprichadas de comédia, é uma verdadeira lição de vida.

Li algumas coisas na internet e não gostei. O intuito do filme não é dar força para a violência ou dizer que roubar é bacana. A ideia é somente passar para o público que os portadores da Síndrome de Down são mais normais do que a gente pensa. Não estamos discutindo a impunidade. O foco não é esse. Parem de detonar gratuitamente um excelente filme nacional. "Colegas" é um dos melhores filmes brasileiros que já assisti. Temos que ter orgulho de um roteiro como este. O trio é especial mesmo, não tenham dúvidas. E eles não são especiais por serem portadores de alguma síndrome. Eles são especiais porque nos fazem resgatar sentimentos já tão perdidos atualmente. Eles são sinceros. Eles são verdadeiros. Eles são carinhosos. Eles não tem maldade no coração e abraçam pessoas que mal conhecem. Hoje em dia, quantas pessoas extraordinárias assim nós conhecemos? Será mesmo que a deficiência é deles? Acho que não. Eles, downs, tem muito para nos ensinar. E nós, ditos normais, é que estamos precisando reaprender a voar, a ver o mar, e resgatar valores que estão em desuso nos tempos de hoje.

sábado, 2 de março de 2013

Hitchcock


O filme conta a trajetória e os bastidores de Psicose, um clássico da história do cinema. A trama mostra os altos e baixos de Alfred Hitchcock e faz os amantes do cinema se sentirem em casa. Ter Anthony Hopkins, Helen Mirren e Scarlett Johansson em um mesmo elenco, pra mim, já é um presente. Não sabia da importância de Alma Reville (esposa do Hitchcock). A personagem, interpretada por Helen Mirren, é fundamental  na carreira do diretor. E não tem como não citar Anthony Hopkins. O ator está mais do que perfeito em cena. É impressionante o profissionalismo de Hopkins, parece que estamos vendo o próprio Hitchcock na nossa frente. Nenhum ator poderia encorporar melhor o personagem.

Scarlett Johansson é uma das minhas queridinhas favoritas já faz tempo. E o papel caiu como uma luva para a famosa e clássica cena do chuveiro. É impossível lembrar de Psicose e não incluir uma faca, uma linda moça nua tomando banho, e aquele som extremamente angustiante no contexto. Quem vai ao cinema assistir "Hitchcock", já sabe o que está fazendo. A ideia não é se surpreender com uma trama incrível. Nós, cinéfilos, só queremos saber um pouco mais da vida e da carreira desse grande cineasta. E o filme se torna fantástico para os bons amantes do cinema. Não por ser uma obra prima, mas por deixarem a gente fazer parte do "durante" as filmagens. Eu, que sou apaixonado por cinema e me sentia tão distante dos trâmites de trás das câmeras, fiquei todo bobo por poder meter o bedelho nesse clássico da década de 60.

sexta-feira, 1 de março de 2013

448 anos do Rio de Janeiro


Teatros fechados, ônibus em greve, violência na cidade, metrôs superlotados, barcas Rio x Niterói com total desrespeito. Sim, nós temos esses e inúmeros outros problemas. Os cariocas sabem que esses fatos existem. Mas não precisamos divulgar somente o que é ruim. Todos os lugares tem os seus problemas e as suas maravilhas. Não queremos que os problemas continuem, mas também não vamos esquecer das coisas boas que o nosso Rio de Janeiro possui. Hoje, dia primeiro de março de 2013, é dia de festa. E o Rio de Janeiro comemora 448 anos com corpinho de 20.

"Cariocas são bonitos. Cariocas são bacanas. Cariocas são sacanas. Cariocas são dourados. Cariocas são modernos. Cariocas são espertos. Cariocas são diretos. Cariocas não gostam de dias nublados. Cariocas nascem bambas. Cariocas nascem craques. Cariocas tem sotaque. Cariocas são alegres. Cariocas são atentos. Cariocas são tão sexys. Cariocas são tão claros. Cariocas não gostam de sinal fechado." (Adriana Calcanhotto)