quarta-feira, 29 de junho de 2011

Top 4

Queria muito que o Henrique fosse o eliminado da última quinta no Ídolos. Hoje, cantando "primeiros erros", até que ele foi bem, mas errou a letra. O cara cantou "não PERGUNTE saber onde estou" no lugar de "não PROCURE saber onde estou". Confiram depois no youtube, não devo ter sido o único que notei isso. Porém, isso é o de menos. Não é por causa de uma falha que eu ia torcer pela eliminação de alguém, todo mundo erra. Eu torço pra ele sair porque os outros candidatos se superam cada vez mais. Não acho justo que ele continue no programa enquanto uma cantora como a Fernanda sai. Será que mais uma vez um menino de dezesseis anos do estilo sertanejo vai vencer? Está ficando cansativo.

Hellen é brilhante, coloca uma emoção incrível em cada palavra pausada que diz. Karielle é uma explosão, tem uma versatilidade espetacular e talvez seja a verdadeira merecedora dessa edição. Apesar do meu fascínio pela Hellen, também fico feliz de ver a Karielle como campeã. Não quero ser repetitivo. Então, pra resumir: torço pela eliminação do Henrique nesse top quatro. Gostei muito da apresentação das duplas, em especial da Hellen com o Higor, e senti falta das meninas cantarem juntas. Quero Hellen e Karielle na final. 

Fernanda Portilho

O plano de Fernanda Portilho é um pouco diferente do padrão: ela não sonha em ser famosa, mas quer ganhar dinheiro como cantora. Essa é a grande explicação do amor pela música. "Eu vivo só de música, ganho meu sustento 'fazendo barzinho'. Eu vou para o programa, vou aparecer, vão me pagar melhor e terei mais shows. Essa é minha intenção, disse ela. Fernanda cantou pela primeira vez aos 12 anos de idade em um show de calouros. De lá para cá, não parou mais. Ela diz que a insistência do público foi o que a colocou no Ídolos 2011. "Me imagino fazendo muitos shows, viajando bastante. Imagino as pessoas me conhecendo na rua. Eu canto na minha região e sou um pouco conhecida lá. Em alguns lugares aonde vou, já pedem autógrafos e para tirar foto. Se eu ganhar o Ídolos, aí vai fazer mais sentido me pedirem."

Mas na última quinta-feira (23), a moça deu adeus ao Ídolos, infelizmente, após ser a candidata menos votada da semana. Uma pena. Ao chegar à Mansão Ídolos, ela conversou com a equipe do programa e comentou a experiência de ter participado do programa. De acordo com Fernanda, certamente o Ídolos foi um marco em sua trajetória como artista. Segundo a candidata, ela nunca mais vai parar de cantar. Além disso, ela disse que sempre irá levar as amizades que fez no programa. Ela destacou a perseverança de Karielle e a emoção de Hellen. Essas foram suas principais amizades. É uma pena essa eliminação da Fernanda. Continuo na torcida pelas meninas...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Discurso do Rei

O drama, que não tem nada de triste, é ambientado às portas da Segunda Guerra Mundial e trata da dificuldade de um líder em executar uma de suas necessidades fundamentais: falar em público. Albert Frederick Arthur George (1895-1952), pai da atual rainha da Inglaterra Elizabeth II era o segundo na linha de sucessão do Rei George V (1865-1936), depois de seu irmão Edward (1894-1972). Por ser o caçula da Casa de Windsor, ninguém esperava que Albert assumisse o trono. Mas isso foi o que aconteceu em 1936, quando o irmão, interessado muito mais em sua própria felicidade do que na do império britânico, abdicou ao trono.

O primeiro momento do filme é um pouco devagar, pois nos dá até a impressão de ser uma coisa monótona. Daí a gente se engana: a coisa engrena, e, aos poucos, vamos nos encantando com o monarca, que não conseguia transmitir suas ordens sem gaguejar. Colin Firth (o rei George) ganhou, merecidamente, o Oscar de melhor ator. Helena Bonham Carter e Geoffrey Rush (fonoaudiólogo do rei) também fizeram um trabalho divino. Os dois concorreram ao prêmio de melhores coadjuvantes. Com doze indicações ao Oscar de 2011, "O Discurso do Rei" foi, ao lado de "A Rede Social", o favorito ao prêmio de melhor filme. O longa transmite um fascínio incrível.  São fatos muito bem retratados, o que aumenta ainda mais a vontade de a gente ver o rei conseguir se expressar. É um ato tão simples, o de falar em público, mas, ao mesmo tempo, vira um grande problema para alguém que precisa passar um diálogo correto sem que seja alvo de deboche.

Todo o brilhantismo se divide (ou se multiplica) entre fotografia, edição, figurino e excelentes atuações. Um trabalho muito bonito, com um roteiro bem elaborado e direção impecável de Tom Hooper. Meu medo era ver "A Rede Social" como vencedor do Oscar de melhor filme. Torci muito para ver "O Discurso do Rei" com essa estatueta em especial e fiquei muito feliz com essa premiação. É válido qualquer soma para chamar a atenção das pessoas para assistir a esse filme histórico. Porém, trilha sonora e mixagem de som não são grandes destaques a ser comentados. Apesar de a trama ter o discurso do rei como foco, acho que o trunfo do filme é a relação que se torna uma grande amizade entre Lionel, o fonoaudiólogo, e George. É emocionante ver o contato dos dois e o verdadeiro sentido do que é amizade. Ao mesmo tempo, é cômico ver que tratar as pessoas por realeza, senhor, vossa senhoria, ou qualquer coisa do gênero, não é nenhuma prova de respeito. Enfim, é um filme grandioso em todos os melhores sentidos que a palavra possa permitir imaginar.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Top 5


O Ídolos 2011 está chegando na reta final e só restam cinco candidatos na competição. Vou falar um pouco dos concorrentes, começando pela Hellen Caroline. A menina tem a voz mais doce entre todos os candidatos e consegue mostrar sua verdade, como ela mesma diz, em todas as canções. É incrível como conseguimos entender pausadamente as palavras dela, ela realmente sente o que a letra diz.

Fernanda Portilho tem uma voz forte e marcante. Um timbre bonito, sem desafinar nunca. É a cantora que mais se posiciona e, pra mim, é uma cantora pronta (independente do programa), que não precisa de retoques ou melhorias. Já deixou mais do que provado que é capaz de cantar qualquer tipo de música. Tem talento de sobra e um sorriso lindo. Gosto muito do vozeirão dessa moça.

Karielle Gontijo é a cantora que mais subiu degraus durante o programa, foi quem mais se desenvolveu e quem mais me surpreende em cada apresentação. Ela não precisa ganhar o programa para se tornar um ídolo. Pra mim, Karielle já se tornou um ídolo. Independente de vencer o jogo ou não, não é isso que vai aumentar ou diminuir o sucesso dessas três cantoras fora dos palcos da Record.

Higor Rocha me cativou desde o começo. Torci para ele entrar no programa desde a época das audições. O menino tem uma voz rouca diferente e um timbre que foge totalmente de tudo que já ouvimos antes. Ele consegue adaptar a música pra ele, deixar do jeito dele e não fica nada parecido com a interpretação "original" que estamos acostumados a ouvir. Gosto muito do Higor.

Henrique Lemes não me convence. Não adianta, já tentei gostar dele e não consigo. Até elogiei algumas apresentações dele, mas entre melhorar e ficar com algo que já está bom, o que você escolheria? Eu sempre baixo as canções dos candidatos na internet em formato de mp3, pra escutar sem ver. E o Henrique sempre me lembra o Luan Santana. Finalmente, hoje, os jurados disseram isso pra ele, já estava mais do que na hora. O Henrique não tem uma voz marcante, ele tem uma voz comum. Talvez seja melhor ele continuar imitando Luan Santana mesmo, porque o sucesso que ele está fazendo é devido a isso. Quero muito ver Hellen, Fernanda, Karielle e Higor no top quatro. E a felicidade vai ser maior ainda se uma das meninas vencer o programa.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Meia Noite em Paris

 Na trama, o casal Inez (Rachel McAdams) e Gil (Owen Wilson) visitam a cidade de Paris. Ele é um escritor que, cansado de escrever para Hollywood, tenta terminar um romance. Ela já é prática e quer colher os frutos de ter um futuro marido com estabilidade financeira. Não gosto muito do Owen Wilson, acho ele caricata demais. Fica difícil aceitar ele em uma interpretação séria. Porém, Gil precisava ser cômico e o papel caiu como uma luva para o ator. O personagem entra em um carro de época, sempre depois de tocar o sino de meia noite na igreja, e vive um mundo literalmente surreal, conhecendo artistas da história da literatura, das artes plásticas e da música que viveram na década de 20. O mais bacana é que o sonho de Gil era viver em 1920, até que isso vira realidade pra ele e um mundo de faz de conta cult para quem assiste.

Woody Allen fugiu da história comum. Em filmes anteriores, já vimos o diretor falar de acaso, relação a três, viagens, assassinatos e pessoas de classe alta infelizes. Histórias que estão próximas de nós, sem fantasias. Este filme é diferente. A fantasia é o brinde em questão e a cidade de Paris é a grande protagonista do filme. A trilha sonora é sempre marcante e, pra mim, já se tornou um carimbo de qualidade das obras de Allen. As cenas são cômicas e inteligentes, Salvador Dalí fala sobre rinocerontes. E não precisa entender muito de arte para conhecer a maioria dos nomes renomados que são citados na trama, basta se imaginar entrando no mesmo carro do Gil. É uma nostalgia engraçada, lembra aquela velha frase que sempre escutamos do "antigamente não era assim". É uma inversão de papeis, uma forma debochada de dizer que certas coisas ganham valor com o tempo (quadros que hoje valem milhões) e outras perdem sentido quando se vangloria demais o passado.

É impressionante como Woody Allen consegue dar rítmo para um roteiro teoricamente parado. Há quem durma durante a sessão, mas talvez seja mais gostosa essa sensação de tranquilidade do que levar um susto com explosões e bombas. É um cuidado em especial com cada personagem e um jeito único de apresentar a cidade em forma de cartão postal. Eu até trocaria algumas pessoas do elenco, mas também não tenho nada para reclamar dos que atuaram, é questão de preferência mesmo. O filme é encantador e interage com personalidades históricas mundiais, uma fantasia deliciosa de ver. Um jeito singelo de dizer que em Paris tudo pode, desde um cachorrinho sentado na mesa de um restaurante até a magia de reviver ídolos culturais. Um dos melhores filmes de 2011. Obrigado, Woody Allen.

Marjory Porto

O Ídolos desta quinta-feira (16) foi palco de um dos momentos mais emocionantes da história do reality show: a eliminação de Marjory Porto. O programa começou com um show bastante especial de Marcos & Belutti. Junto com os seis finalistas da competição, a dupla apresentou um grande sucesso de seu repertório, animando todos que estavam na plateia. Em seguida, Rodrigo Faro chamou um convidado muito especial: Ricky Martin. O cantor porto-riquenho falou sobre os momentos mais importantes de sua carreira artística e ainda deu um precioso conselho para os participantes do Ídolos.

Após esses momentos de alegria, a tensão tomou conta do palco do programa, com a formação da zona de perigo, que ficou composta da seguinte maneira: Higor, Hellen e Marjory. Após muito suspense, Rodrigo Faro anunciou que Marjory estava eliminada do Ídolos 2011, enchendo o palco do reality show com muita emoção. Como eu já tinha falado anteriormente, imaginei que a Marjory seria eliminada. Não queria que ela saísse agora do programa, mas não teve jeito. O programa foi realmente de muita emoção e, para quem ainda não sabe, o nome da MARJORY PORTO é um dos mais comentados no twitter mundialmente desde o dia de sua eliminação. Parabéns pela trajetória, Marjory. Você tem muito que nos emocionar aqui fora agora.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Um Lugar Qualquer

É fato que Sofia Coppola tem um rítmo próprio para as suas obras. Vimos isso em “Encontros e Desencontros” e “Maria Antonieta”. A trama é simples, bem como seus dois primeiros filmes. Stephen Dorff interpreta Johnny Marco, um ator de cinema bem sucedido e mulherengo assumido. Sua vida muda quando sua filha de onze anos, interpretada pela belíssima Elle Fanning, passa uns dias com ele, alterando sua rotina e fazendo com que ele reveja o que tem feito da vida nos últimos tempos. Nunca fui muito fã de Stephen Dorff. Johnny Marco é um personagem que não me trouxe nenhum tipo de sentimento. Não senti pena, não senti raiva, não senti emoção, não senti nada. Tudo bem que a sacada de mostrar um personagem rico e famoso e que, ainda assim, não é feliz foi muito bem colocada. Porém, é um desespero quieto num jogo de cena lento demais.

Não precisava dar voltas e voltas com sua ferrari para percebermos que o tal ator de filmes de ação não tinha rumo na vida. Filmes cults também precisam ter rítmo na história. E este não tem. Fica parecendo que Johnny Marco exige um cuidado extra, que na verdade é desnecessário. É um olhar tão insignificante que não nos leva a nenhum tipo de reação. A câmera se afasta e eterniza um momento qualquer, num lugar qualquer (beira da piscina) como se fosse o maior dos prazeres do personagem. Essa até que foi uma boa jogada, uma maneira de colocar aquele momento como algo pleno e que, para Johnny, realmente era, já que o pouco nosso era o glorioso bem estar dele. Mas, ainda assim, é pouco. O filme podia ser mais, acontecer mais.

É muito chato ter o mesmo sentimento durante toda a duração da trama. E o final acaba destruindo tudo que vimos do personagem. É uma bagunça onde nada acontece. Um filme de quase duas horas que poderia ser feito em cinco minutos. Toda a história é resumida na vida de um astro rico, cheio de mulheres, com um carrão de dar inveja e que mesmo assim é infeliz. Só colocam uns olhares vazios e algumas cenas para destacar ainda mais essa infelicidade. A vida de Johnny não acontece e a emoção de quem assiste também não. É um lugar qualquer, um filme qualquer, um personagem qualquer.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Top Seis

Todos os candidatos, na noite desta terça, cantaram muito bem, sem exceção. Falta pouco para o Brasil conhecer o vencedor (ou vencedora, espero eu) dessa edição. Apenas seis candidatos estão na disputa e cada apresentação é considerada uma final. Qualquer um deles tem capacidade e talento para vencer o programa. Mas a gente tem sempre que escolher alguém para deixar o jogo. Está chegando a hora de eliminar cantoras que eu gosto. É um tormento ficar entre a razão e a emoção. A razão me diz que a Marjory se saiu melhor nas apresentações anteriores. A emoção me diz que devo torcer por ela sem pensar nessa última apresentação. Não quero ver a ceguinha fora do programa, mas algo me diz que ela é uma forte candidata a deixar a competição.

Hellen e Karielle, sem dúvidas, foram as duas melhores cantoras da noite. Como a maioria já sabe, gosto muito das cantoras dessa edição, mas sei que está chegando a hora de desmembrar esse quarteto. Quero adiar isso enquanto for possível. Prefiro ver um dos dois meninos eliminados. Mesmo com o Higor mandando super bem e com a melhora significativa do Henrique. Hoje eu decidi que a minha torcida vai para a Hellen Caroline. E entre razões e emoções, nunca consegui agir ou pensar somente com a razão. Resumindo: quero muito que a minha querida ceguinha continue no programa, mesmo com a razão teimando em dizer que ela corre sério risco de eliminação. Fica, Marjory. Sai, Henrique.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Piratas do Caribe 4

O objetivo dessa vez é chegar na Fonte da Juventude, cujo mapa está em posse de Jack Sparrow, que por sua vez está preso nos calabouços do Rei George II (Richard Griffiths), em Londres. Lógico que ele escapa, senão não teria filme. Sou fã de carteirinha de Johnny Depp. Jack Sparrow, sem dúvidas, é um de seus melhores personagens. Morro de rir com o jeitão sempre pego de surpresa e a maneira incrível de suas fugas mal improvisadas. Jack está sempre de olho em alguma guloseima ou tomando um gole de vinho durante seu plano de fuga (que nunca é planejado). Eu pensei que fosse sentir falta de Elizabeth (Keira Knightley) e Will (Orlando Bloom), o casal das edições anteriores. Mas não faltou absolutamente nada, os novos personagens deram conta do recado direitinho.

Entraram em cena o religioso Philip (Sam Claflin) e a sereia Syrena (Astrid Bergés-Frisbey). E eu que jurava que as sereias eram moças aquáticas do bem. A batalha dos piratas contra as sereias é um dos pontos altos da trama. Todo o filme é excelente, as imagens são deslumbrantes e é um bônus extra poder assistir em 3d. O cenário é muito amplo, com florestas magníficas, oceanos e paisagens que chegam à perfeição. O título é muito apropriado, navegamos em águas misteriosas junto com os personagens. É o tipo de filme que me deixa bobo, anestesiado. Conseguiram resgatar a fantasia do primeiro filme e amarrar, com brilhantismo, comédia e ação. E dessa vez é escancarado o que já era óbvio: o grande protagonista de todas as edições é e sempre será Jack Sparrow.

Trazer Penélope Cruz para o filme é algo fascinante e até inacreditável (pelo menos pra mim). Sabe quando a festa já está boa e te dão um brigadeiro escondido? É mais ou menos isso. Sou apaixonado pela atriz, que, claro, deixou carimbada a sua personagem com um trabalho divino. Ela é Angélica, a filha do lendário Barba Negra, que também está em busca da Fonte da Juventude. Mas não sabe se a relação deles é amor, ou se ela apenas é uma cruel golpista que quer saber como chegar à fonte. Tem que descobrir assistindo. E não se levantem da cadeira antes de terminar TODOS os créditos finais do filme. Vale conferir um pedacinho da próxima continuação, para desespero das más línguas. Não entendo essa preocupação das pessoas em ver Hollywood faturando dinheiro. Fazer qualquer porcaria é um desrepeito com o público, mas manter um trabalho bem elaborado é qualidade cinematográfica. Se vão ganhar milhões com isso, bom pra eles. Só sei que a magia dessa aventura continua e Jack Sparrow sempre será bem recebido por mim. E agora, com Penélope Cruz no elenco, certamente vou estender o meu tapete vermelho. Que venha o quinto filme.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Topo e Tapa

O topo: Fernanda, Hellen, Karielle e Marjory. Essas cantoras tiveram as melhores apresentações desta terça no Ídolos 2011. Vejo quatro talentos prontos, que não precisam disputar nada. Fora do programa, tenho certeza, elas serão disputadas por muitas gravadoras. A noite brega, com comentários excelentes do Falcão, foi muito bacana. A Fernanda tem um jeito próprio de interpretar qualquer música e ainda por cima é muito simpática, tem um sorriso bonito de ver. Hellen é a meiguice em pessoa, adorei ver ela se divertindo na canção do Wando. A apresentação da Karielle talvez tenha sido a melhor desta noite, ela deu um show no palco. E a Marjory? Precisa de comentários? Eu me emociono de verdade ao assistir ela cantar. É incrível como ela consegue me fazer ficar vidrado em qualquer uma de suas apresentações. Estou na torcida para ver essas quatro cantoras juntas no top quatro do Ídolos 2011.

Os meninos: Henrique e Higor. Os dois tem 16 anos. Alguém sabia disso? Tenho que dizer que a apresentação do Henrique, dessa vez, foi muito boa. Não gosto muito dele, mas tenho que concordar que ele melhorou bastante. Ainda assim, não é um dos meus preferidos. O Higor tem uma voz diferente e por vezes até estranha de ouvir. Mas depois que você se acostuma, até se assusta com o vozeirão que esse garoto tem.

O tapa: Camila e Elson. Eu defendi o Elson nas duas semanas passadas, contrariando todos os jurados. Achei até coerente a eliminação do Mello na semana passada, mas agora não dá mais. A música Whisky a Gogo, do Roupa Nova, é muito mais divertida e pra cima do que como foi interpretada por ele. A canção, que é alegre, ficou chata. Não foi legal, Elson. Infelizmente. Não consigo sentir firmeza na Camila. Mais uma vez, não gostei da apresentação dela. O engraçado é gostar de quatro das cinco cantoras do programa. A mulherada tá em alta no meu conceito, mas a Camila ainda deixa a desejar. Acho que falta ela se soltar mais e não ter medo de chegar nas notas altas. E na próxima quinta dois candidatos darão adeus ao programa, não tem jeito. Tchau, Camila. Tchau, Elson.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Brasil x Romênia x Ronaldo

Hoje, contra a Romênia, no Pacaembu, em São Paulo, o Fenômeno vestiu o uniforme pela última vez em sua despedida da equipe nacional. Depois dos 30 minutos do primeiro tempo, Neymar teve o privilégio de atuar com Ronaldo por 15 minutos na Seleção Brasileira. O Fenômeno entrou em campo para a despedida e no intervalo, o ex-atleta foi homenageado. Após pendurar as chuteiras, o Fenômeno abriu uma empresa de gerenciamento e marketing de carreira, a 9nine, e adivinhem só quem foi o primeiro jogador a firmar contrato com o grupo. Isso mesmo: Neymar. Na véspera do confronto diante dos romenos, em coletiva de imprensa, o ex-camisa 9 da Seleção Brasileira não perdeu a oportunidade de passar a coroa e escolheu justamente o atacante do Peixe. "Sem dúvida passaria a minha coroa para o Neymar. É um jogador com um talento imenso, tem muita margem para melhorar em muitos sentidos. Técnicamente e fisicamente, o Neymar, para mim, é a aposta do futuro", disse Ronaldo.

Emocionado, Ronaldo mandou seu tchau para cada parte do campo no intervalo de Brasil x Romênia. Merecidamente, o ex-jogador seguiu sendo celebrado pelos torcedores e por todos brasileiros apaixonados por futebol. "Tive três chances de gol, não consegui fazer, me desculpem. O meu muito obrigado por tudo que vocês fizeram por mim na minha carreira inteira. Quando chorei, vocês choraram, quando sorri, vocês sorriram. Até breve, mas desta vez fora dos campos", disse o Fenômeno. Com palavras de carinho, o ex-atacante agradece a todos os brasileiros que torceram e sofreram junto com ele. Não acompanho muito futebol. Quem me conhece sabe que não entendo muita coisa, meu forte é cinema e música. Mas o que mais me impressionou nesse jogo foi a vontade de todos os jogadores, sem excessão, em ver um gol do Ronaldo. Pareciam três seleções no mesmo jogo.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Saco é um saco


Com esse lema, o Ministério do Meio Ambiente lançou uma campanha, em 2009, para consumo consciente de sacolas plásticas, que já atingem a marca alarmante de doze bilhões por ano no país. Todo mundo sabe que as sacolinhas de supermercados são um grande problema ambiental, mas apenas sabem. Na prática, é preciso mais conscientização. Depois que o consumidor chega em casa e organiza suas compras nos devidos lugares, elas viram um material desnecessário. E, em todas as classes sociais, as sacolas são reutilizadas para colocar o lixo diário. Muita gente não tem o costume de comprar sacos de lixo, que geralmente são feitos de materiais reciclados. E as sacolinhas não são recicladas quando misturadas a outros resíduos, pois ficam contaminadas e inviabilizam o processo de reciclagem. A ideia é recusar, sempre que possível, as sacolas de plástico, que já se tornaram as vilãs internacionais e são encontradas até mesmo em locais considerados paraísos ecológicos.

O plástico leva cerca de 400 anos para se decompor nos aterros sanitários ou nos lixões e o uso de material descartável em excesso resulta no acúmulo de lixo que vai parar nos bueiros, nos rios e nos mares, matando animais, demandando altos investimentos do governo para limpar essa bagunça e piorando a qualidade de vida das pessoas. Já sabemos disso, mas vale sempre relembrar. São distribuídas, no mundo, entre quinhentos bilhões e um trilhão de sacolas plásticas por ano. O que vale é a iniciativa. Por que não trocar uma sacola plástica por uma caixa de papelão para colocar o nosso lixo diário? Normalmente você consegue pegar caixas de papelão em mercados, farmácias e comércio em geral. É grátis, basta pedir. Nem a falta de tempo é justificativa, você pode pegar no próprio mercado em que faz as compras. A escolha é sua. O planeta é nosso.

domingo, 5 de junho de 2011

Renata Kuerten


Renata Kuerten comentou que sua dificuldade no forró foi diferente comparando com as das concorrentes. “Engraçado porque as pegadas, que todo mundo acha difícil, eu acho fácil. Mas na hora de dançar o forrózinho básico, acho difícil. Dá para entender? Mas isso é uma questão de tempo, já consegui me soltar”, contou. A modelo foi a eliminada de hoje na Dança dos Famosos, do Domingão do Faustão (que continua chato e entediante). Digo e repito que não tenho mais paciência para Fausto Silva. O quadro é o único atrativo para que eu assista essa parte do programa. Enfim, vamos para a eliminação da Renata. Todas as apresentações foram boas, nenhuma das moças "mandou mal". Porém, infelizmente, a modelo foi a escolhida, por unanimidade dos jurados, para deixar a competição. Já o público optou pela eliminação da Ellen Roche, mas foi voto vencido. Fiquei surpreso com essa decisão da plateia, mas acho que a galera prefere ver acrobacias aéreas do que um forrózinho colado. Pegar o corpo magrinho de uma modelo e jogar pro alto não é uma tarefa tão difícil assim.

Hoje a melhor apresentação foi da Roberta Rodrigues, que não tinha se destacado tão bem na primeira semana. O casal dançou coladinho e empolgou a plateia. Gostei bastante. Monica e Ellen também tiveram uma excelente dança. Achei realmente que a eliminação ficaria entre Renata ou Milena. Senti falta de ouvir uma música do grupo Falamansa, já que algumas modificações não ficam boas. Um dos casais escolheu uma melodia da banda Cidade Negra com adaptação para o forró. Tem tanta música bacana dentro do estilo, que seria mais legal escolher uma das raízes do forró. Não gostei. Ainda não assisti a dança dos homens, mas vou dar uma olhada depois no youtube para poder comentar aqui pra galera do blog. Por hoje é só.

sábado, 4 de junho de 2011

O Poder e a Lei


O filme "O Poder e a Lei" é uma adaptação do livro "Advogado de Porta de Cadeia" (publicado pela Editora Record no Brasil), de Michael Connelly. O ator Matthew McConaughey é Mick Haller, pai de família separado e advogado que circula em Beverly Hills com seu motorista negro em um Ford Lincoln. Vem a ele um playboy (Ryan Phillippe) acusado de espancar uma garota de programa e Mick aceita conduzir o caso, mesmo incerto da inocência do cliente. O filme é a mistura perfeita de suspense dramático com uma boa trama policial.


O personagem de Matthew começa a repensar sobre sua vida profissional e reflete sobre a defesa de um possível criminoso ao mesmo tempo em que descobre não ter conseguido livrar um inocente da cadeia. Esse é o dilema de Mick. Não posso contar muito para não estragar nada para quem ainda vai assistir, mas todo o desenrolar do filme gira em torno do sistema judiciário. E, nesse sentido, o filme é impecável. A história trabalha a canastrice dos advogados e mostra como a lei, até a americana, é falha. Debocha, sem piadas, dessa ética moral que os profissionais da área de Direito tanto defendem.

O mais intrigante de tudo é que Mick defende criminosos de segunda categoria, daí pega um caso que pode mudar sua vida: um “mauricinho” milionário que é acusado de espancar uma prostituta. Todas as provas o incriminam, mas qual será a saída de Mickey? Por que um milionário o contrataria? Por que prender um inocente e absolver um possível culpado? Essas e outras questões de tribunal são levantadas de forma brilhante na trama. É uma história que deve ser vista e discutida. São valores morais que interferem na vida das pessoas, deixando claro o cotidiano comum e a possibilidade de assistir isso na vida real. Deixa balançado quem é a favor da pena de morte por explorar um sistema falho de justiça injusta. Sabemos que todo mundo é inocente até que se prove o contrário. Mas e se tudo que se provou foi falso? Um bom promotor (ou um bom advogado) pode fazer um mais um resultar em sete. E, ainda assim, a lei pode aceitar isso e decretar verdade. Um excelente filme.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mello Júnior


Mello Júnior é tocantinense, de 25 anos, e vem de uma família grande, com 18 filhos. Muitos deles têm talento musical, mas apenas ele levou às últimas consequências o sonho de ser cantor. Antes de entrar para o Ídolos 2011, o rapaz trabalhava com crianças de escolas públicas e particulares. "A gente fala sobre os problemas do nosso meio social e a gente acaba compondo. Eu acho importante usar meu talento pra implantar no coração das crianças essa coisa tão mágica que é a música.", afirma Mello. Mas, como eu disse na semana passada, imaginei que o candidato fosse mesmo ficar entre os menos votados.

Marjory Porto, Elson Júnior e Mello Júnior foram os menos votados pelo Brasil e, por isso, foram para a zona de perigo na noite desta quinta-feira (02 de junho). Não gostei nada de ver a Marjory entre os três menos populares. A moça tem um vozeirão e arrebentou na última apresentação. Achei muito, e muito, injusto. Gostei da eliminação do Mello. Entre ele e o Elson, contrariando os jurados, ainda prefiro o Elson. Estou na torcida pela Hellen e pela Marjory. Não quero ver essas duas na zona de perigo. Aliás, tirando a Camila, as meninas estão batendo um bolão. Não quero ver nenhuma das meninas do quarteto eliminadas.

Depois de Rodrigo Faro anunciar que Marjory estava salvo, fiquei aliviado. Realmente não entendi como a melhor apresentação do programa tenha recebido poucos votos. Acho que deveria haver uma imunidade para quem se destacou na noite das apresentações. É uma forma de não deixar o público eliminar os melhores cantores. Como eu disse na terça, imaginei que o Mello fosse o eliminado dessa semana. Mas houve surpresa dos jurados, principalmente de Luiza Possi. Elson Júnior se salva da sua segunda zona de perigo consecutiva. Mas será que ele se salvará novamente? Tenho minhas dúvidas. Vamos aguardar a próxima apresentação dos candidatos. Agora só restam oito na disputa. E, para quem está acompanhando aqui no blog, na próxima terça tem mais.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Eles(as) cantam Elas(es)


Hoje, os candidatos do Top 9 do Ídolos 2011 tiveram mais um desafio: os rapazes cantaram músicas conhecidas em vozes femininas e as meninas, sucessos gravados por homens. Gostei disso. É um jeito bacana de fugir da maneira que estamos acostumados a ouvir as canções. Com esse troca-troca, a gente acaba prestando mais atenção na interpretação. Gosto muito da voz do Higor, mas ele realmente precisa escolher melhor o repertório. Não é qualquer música que fica legal na voz dele (que é excelente). Karielle deu um show de simplicidade ao cantar um sucesso do Luan Santana. Sem comentários, foi muito bom.

Fernanda Portilho tem uma voz bem bonita também, me lembra a Paula Fernandes. E, deixando o sertanejo de lado, ela mostrou que pode cantar qualquer estilo, mandou super bem ao escolher uma canção que virou sucesso na voz do Cazuza. Não gosto muito do Henrique. Já era para ele ter sido eliminado na semana passada, no lugar do Raphael Diniz. A apresentação dele, hoje, foi melhor do que a anterior, isso eu tenho que concordar. Mas, ainda assim, não simpatizo muito com a voz dele. Questão de gosto, acho que não bateu mesmo. Nunca tinha escutado uma mulher cantando "Cedo ou Tarde", do NX Zero. A Hellen arrebentou na apresentação dessa música. Aliás, a Hellen está sempre arrebentando. É uma das minhas preferidas dessa edição.

Outra cantora que não fica atrás, e que também adoro, é a Marjory Porto. A ceguinha (desculpem o termo, mas é de forma carinhosa) é um verdadeiro espetáculo. Ela tem um jeito único de modificar o arranjo da música e deixar a melodia com a cara dela. Me emocionei com a Marjory cantando "Assim Caminha a Humanidade". Lulu Santos que me desculpe, mas foi a melhor interpretação que já ouvi para essa música. As três piores apresentações, pra mim, foram: Camila, Henrique e Mello. Acho justa a eliminação de qualquer um desses três. Os cinco anteriores que citei, sem dúvidas, foram os melhores cantores da noite. E, contrariando os jurados, não achei tão ruim a apresentação do Elson.