terça-feira, 28 de outubro de 2014

Annabelle

Annabelle surge depois do sucesso do filme Invocação do Mal. Já era esperado que continuariam a explorar a fórmula que deu certo. E, desta vez, a aposta é uma boneca. A atriz Annabelle Wallis, que é a protagonista da trama, consegue convencer com seu terror psicológico. Não digo o mesmo do ator Ward Horton, que muitas vezes parece desnecessário para a trama. A filha dos mocinhos consegue ter mais carisma do que a relação sem graça do casal.

O filme conta muito mais com suspense do que terror, com objetivo de deixar o público com medo de levar susto. E funciona. Algumas cenas são dignas de aplausos. A ideia de ter uma protagonista colecionadora de bonecas soaria como algo comum e até bonitinho. Mas o trabalho de áudio e o jogo de câmeras faz com que um quarto cheio de bonecas mais pareça um cômodo sinistro de horror. Tirando Annabelle, que desde o início é medonha, todas as bonecas seriam sinônimo de festa para qualquer criança.



A trama peca um pouco na narrativa, mas ganha nos sustos e deixa os espectadores se contorcendo nas cadeiras do cinema. É um bom filme de terror, mas está longe de ser uma obra prima. Eu gostei.