domingo, 17 de abril de 2011

Pânico 4



A heroína Sidney Prescott (Neve Campbell) está em Woodsboro para encerrar a turnê de divulgação de um livro de auto-ajuda campeão de vendas, em que conta como deu a volta por cima. Seu sucesso provoca o ciúme da repórter Gale Weathers (Courteney Cox), enfim casada com o xerife Dewey (David Arquette) – está aí a trinca de sobreviventes dos filmes anteriores. Acontece que os amigos da adolescente Jill (Emma Roberts), prima de Sidney, começam a ser mortos e a turma junta os pontinhos para descobrir que alguém está tentando imitar os assassinatos do "Pânico" original. No entanto, não se empolgue.






É uma mistura insossa de terror com comédia. Acho que o misto de gêneros tem que acrescentar e só sinto isso na mistureba de ação com comédia. Dessa forma você consegue atrair os marmanjos que gostam das explosões e as mocinhas que gostam de comédia romântica. Isso sim é uma forma inteligente de atrair público de todas as áreas. Mas não consigo sentir isso no terror com comédia, parece que um anula o outro. Fui ao cinema para assistir um terror e fiquei feliz até de ter comprado para a sessão de meia noite. Porém, Pânico 4 virou uma comédia (não no sentido bom da palavra). Foi difícil digerir.






O filme acabou se transformando na paródia do "Todo Mundo em Pânico", que faz deboches excelentes aos Pânicos anteriores. O roteiro é muito mal feito, não convence nem como terror e nem como comédia. Cenas de chutes fracos jogando o adversário longe, panelada na cabeça de policial e a vingança de uma vida numa única facada (essa só vai entender quem assistiu, não posso contar mais que isso). Não teve susto e ficou difícil levar as mortes a sério. Faltou suspense, faltou adrenalina, faltou aquela pontinha de medo dos filmes de terror. Mas você vai dar boas risadas, só que não somente por diversão. Sabe quando você ri e sente vergonha pelo próximo? É exatamente isso.

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