A história, baseada no livro de Martha Medeiros, se transformou em peça de teatro, virou filme e agora seriado com as divertidas experiências de Mercedes (Lilia Cabral), uma mulher de classe média, feliz, mãe de dois filhos e apaixonada pela arte. Depois de receber alta de Lopes e passar algum tempo afastada da terapia, Mercedes decide voltar ao divã em busca de novas respostas para seus questionamentos. Mas será que elas existem?
Marcelo Saback, autor de Divã, diz que agora a personagem está mais madura e segura. Eu continuo achando que Mercedes é a mesma maluca de sempre (doida do bem, claro). O tipo de pessoa que não sabe exatamente o que quer, mas busca felicidade. Ela só quer viver coisas novas e não sabe com que pensamento vai acordar no dia seguinte. Bem típico de pessoas que mudam de opinião. Me enquadro nessa também. Mas não chega a ser bipolar, ela é apenas uma mulher com muita vontade de viver.
Lilia Cabral disse em uma entrevista que "ter Divã na tv é um sonho". Eu digo que é um presente. Muita gente também está vibrando de poder assistir as aventuras de Mercedes na telinha. Alguns personagens também não ficam por baixo. Paulo Gustavo continua excelente como cabeleireiro fofoqueiro. O cara é uma comédia mesmo. Totia Meireles também é uma boa pedida. E as cenas de Nova Iorque? Nossa! Digno de filme de Hollywood.
Espero que a Rede Globo, dessa vez, consiga ver que esse seriado tem futuro. Afinal, Lilia Cabral é fantástica e já conseguiu imprimir características únicas para a personagem. E não é só isso. A série tem tudo pra dar certo, já que existem milhões de mulheres que veem na Mercedes uma forma de mudar. Oito capítulos não vão ser suficientes. Espero que a série conquiste o público, volte e fique de vez. Casseta e Planeta já perdeu a graça faz tempo.
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