quarta-feira, 27 de abril de 2011

Eu Sou o Número Quatro



Nove alienígenas fugiram do planeta Lorien, onde eram conhecidos por números, para se esconder na Terra. O objetivo era se esconder dos Mogadorians, inimigos que precisam eliminar todos eles - e na ordem certa - para que poderes especiais não possam ser usados contra eles no futuro. A caçada já começou e os números Um, Dois e Três já foram assassinados. O número Quatro vive disfarçado entre os humanos, como John Smith (Alex Pettyfer), ajudado por seu protetor Henri (Timothy Olyphant) na tranquila cidade de Paradise, em Ohio. Enquanto descobre seus novos poderes, John conhece a estudante Sarah Hart (Dianna Agron) e se apaixona por ela, colocando em risco a vida de ambos e o futuro de sua raça, porque o inimigo já os localizou. A sua sorte é que a número Seis (Teresa Palmer) também o encontrou e pode ajudar na batalha.




Confesso que esperava um pouco mais do desenrolar da trama, mas as cenas são boas e os efeitos especiais também. No quesito intepretação é que faltou mais, bem mais. Já o roteiro não é completamente ruim, consegue entreter nas quase duas horas de filme (apesar do clichê). Está na moda essa coisa de um ser de outro mundo se apaixonar por uma humana. Já vimos isso em Crepúsculo, fica impossível não comparar ou lembrar. Sendo assim, originalidade não há. Porém, para um filme de ação, a história não deixou a desejar. Conseguiu deixar o público sem respirar nas cenas de ficção com fantasia. Gostei da atuação de Teresa Palmer (a moça de número seis), pena que suas aparições foram curtas. Se é que realmente vão fazer uma continuação para a trama, poderiam aproveitar mais a personagem.




Na minha opinião, vai ser difícil emplacar uma série. Não acho que a trama tenha bagagem para tanto. A história é baseada em um livro (que não li e nem quero) e foi adaptado por Al Gough e Miles Millar. Surpresa nenhuma, já que são os mesmos criadores de Smallville. Como falei anteriormente, falta originalidade. Bastou tirar o "S" da camisa do Super-Homem e bolar uma historinha insossa de um alienígena quase-humano que se apaixona por uma bela moça. Não é um dejavu, mas já vi isso antes. Outro furo é deixar em aberto coisas que não sabem se vão poder contar futuramente. Não vou dizer o que é para não atrapalhar quem ainda não assistiu o filme, mas muita coisa não foi contada. Isso é desrespeitoso quando ainda não se tem certeza de uma continuação. No entanto, apesar de tudo, é válido assistir. Só não espere mais do que uma sessão da tarde.

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