Um blog que funciona do meu jeito: sem rótulos. Posso falar de cinema, música, teatro, utilidades e, também, futilidades públicas. Jornalismo sem restrições. Lembrando que eu mudo de opinião, sim. Portanto, não me deem fórmulas certas. Não sou o mesmo sempre. Podemos ter opiniões diferentes, e isso não é um problema. Aqui tem espaço de sobra para comentários, críticas e sugestões. Soltem o verbo. Quem escreve o que quer lê o que vier... www.facebook.com/eudanielromano ou daniel.romano@msn.com
sexta-feira, 20 de maio de 2011
O Noivo da Minha Melhor Amiga
Rachel (Ginnifer Goodwin) e Darcy (Kate Hudson) se conhecem desde sempre e passaram os melhores momentos de suas vidas juntas. Rachel é a nerd que parece nunca ter feito nada de errado em sua vida. Darcy é a loira que adora ser o centro das atenções. O que fica difícil é digerir essa amizade de duas pessoas tão diferentes. Foi preciso até bolar uma coreografia das duas dançando para poder mostrar melhor que elas realmente eram amigas desde a infância. A cena é até boa, mas fica óbvio a tentativa de provar que as duas realmente eram amigas.
O filme é legalzinho, mas sem grandes surpresas. Até no título já vimos nomes parecidos. Ficaria mais inteligente (e até fugiria da mesmice) se tivessem deixado o título original: Something Borrowed (Alguma Coisa Emprestada). O que lembraria a superstição de que a noiva precisa usar algo emprestado de sua madrinha para ter sorte. E já sabemos quem é o "empréstimo" em questão. Quanto aos atores: Ginnifer Goodwin cumpriu seu papel, Colin Egglesfield mais parecia o robocop e Kate Hudson está excelente, como sempre.
Eu até gostei da trama, mas é muito previsível. Chega um momento que fica cansativo, é uma espera pelo não acontecimento do casório, espera pelo diálogo e uma lenga lenga de uma amizade de mão única. Sem falar na cena que nós, espectadores, estávamos esperando e que não aconteceu. O cara (que era um banana) já tinha resolvido tudo. Porém, por outro lado, foi até bom. Um robocop terminando relacionamento ficaria péssimo. Apesar de tudo, pra mim, valeu ter assistido. Só posso considerar filmes bons, ruins, péssimos e ótimos quando existem os medianos. Não tem nada nessa história que eu já não tenha visto antes. Mas, como em qualquer filme que escrevo, procuro analisar qual a mensagem que tentaram passar e não a parte técnica. E, nesse caso, mais vale um palavrão dito do que uma mudez pairando.
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