terça-feira, 3 de maio de 2011

Bin Laden sumiu... de vez!



O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e autoridades da área de segurança do país acompanharam em tempo real a operação que terminou com a morte de Osama Bin Laden, no domingo (1º), no Paquistão. Bin Laden foi morto em uma mansão, onde estava escondido, na cidade de Abbottabad, ao norte da capital Islamabad. Sua morte foi anunciada por Obama no fim da noite de domingo, em um pronunciamento transmitido ao vivo pela TV. Segundo a Casa Branca, o presidente e a cúpula de segurança assistiram, na Casa Branca, aos cerca de 40 minutos da operação que levou à morte do líder da Al Qaeda. "Foi provavelmente um dos períodos mais cheios de ansiedade, eu acho, nas vidas das pessoas que estavam reunidas aqui ontem (domingo)", disse o principal assessor da Casa Branca para assuntos de segurança nacional e contraterrorismo, John Brennan. O conselheiro também disse que, se pudessem, os Estados Unidos teriam capturado Bin Laden ainda vivo. Segundo Brennan, as Forças Armadas do Paquistão só ficaram sabendo da missão depois que aviões norte-americanos deixaram o espaço aéreo do país.



O conselheiro elogiou a ação de Obama em autorizar o ataque como "uma das mais corajosas decisões já tomadas por um presidente nos últimos tempos." Brennan assegurou que o corpo de Bin Laden foi lançado ao mar, supostamente seguindo as tradições islâmicas. "O enterro foi feito de maneira apropriada, com as pessoas apropriadas lá", limitou-se a dizer. Segundo a Casa Branca, a operação tinha sido cuidadosamente planejada, mas os soldados do grupo de operações especiais da Marinha americana (Seals) que entraram no complexo não sabiam como seria o interior da residência, nem a quem encontrariam exatamente. Além da mulher, morreram no tiroteio Bin Laden e outros três homens, que Brennan apontou que aparentemente seriam um dos filhos adultos do dirigente da Al Qaeda, seu mensageiro de confiança e o irmão deste último. Um momento histórico, mas que não precisa de festa. A morte de Bin Laden não corrige nenhum dos atentados.

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