O filme narra a história de Peter (Robert Downey Jr.), um arquiteto um tanto quanto esquentado em uma viagem de negócios, que está prestes a se tornar pai. Sua vida vira de cabeça para baixo quando surge o desencanado e meio infantilizado aspirante a ator Ethan (Zach Galifianakis). Graças a um mal-entendido no avião, os dois são colocados na lista de pessoas proibidas de voar. Após perder os seus documentos, Peter se vê obrigado a aceitar uma carona oferecida por Ethan de volta para Los Angeles. Infelizmente, o roteiro ficou bem parecido com "Se Beber, Não Case" (do mesmo diretor Todd Phillips). É chato quando a gente assiste algo que nos dá a impressão de repeteco. Fica previsível demais. Quem assistiu "Antes Só Do Que Mal Acompanhado" (de 1987, com Jonh Candy e Steve Martin) vai saber do que estou falando. Até a situação do aeroporto é parecida. Em Hollywood nada se cria, tudo se refilma. No entanto, não posso deixar de citar algumas cenas hilárias e politicamente incorretas. Em uma delas, Robert Downey Jr dá um soco no estômago de um garoto chato. Em qual filme você já viu um adulto dar um soco no estômago de uma criança insuportável? Ok, em alguns. Mas alguma vez riu disso? Outra cena bem bacana é quando o mesmo Robert Downey Jr conta a triste história de ter sido abandonado pelo pai e o personagem de Zach Galifianakis ri descontroladamente. Uma cena (que poderia ser emocionante) e se torna cômica. Os dois atores estão impecáveis e a história cumpre o papel de tirar algumas risadas. Porém, pra mim, não preenche. É uma comédia gostosa, que desce geladinha (feito uma coca-cola). Mas dizem que quando estamos com sede, somente água resolve.
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