Um blog que funciona do meu jeito: sem rótulos. Posso falar de cinema, música, teatro, utilidades e, também, futilidades públicas. Jornalismo sem restrições. Lembrando que eu mudo de opinião, sim. Portanto, não me deem fórmulas certas. Não sou o mesmo sempre. Podemos ter opiniões diferentes, e isso não é um problema. Aqui tem espaço de sobra para comentários, críticas e sugestões. Soltem o verbo. Quem escreve o que quer lê o que vier... www.facebook.com/eudanielromano ou daniel.romano@msn.com
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
O Turista
Angelina Jolie vive uma inglesa que está sendo vigiada pela Interpol porque seu amado é um fugitivo da justiça. Ela usa um turista dos Estados Unidos como isca, no caminho até Veneza, para poder se reencontrar secretamente com o ladrão. Obviamente, nada sai como planejado. Johnny Depp interpreta o turista, com uma cara de inocência fantástica. Temos que concordar que reunir Johnny Depp e Angelina Jolie numa superprodução é uma estratégia e tanto para levar o público ao cinema. As provocações de Ricky Gervais na cerimônia do Globo de Ouro foram afiadas e, como sempre, bem colocadas. Porém, discordo dos comentários e zoações contra "O Turista". Muita gente tem criticado o filme. Eu achei um suspense charmoso, fugindo um pouco daqueles exageros das cenas de ação que a Angelina costuma fazer. Totalmente válido. O cineasta trouxe uma certa elegância para o casal, trabalhando perfeitamente com toda a sensualidade e exuberância de Angelina Jolie. As cenas nas águas de Veneza são excelentes, a fotografia do filme é linda e ainda podemos contar com um ar cômico entre os dois personagens (principalmente o Johnny Depp). É engraçado ver um professor de matemática correndo pelos telhados das casas. O texto da trama é generoso com Depp ao lhe entregar um personagem um tanto caipira que acha que o idioma falado na Itália é o... espanhol! Apesar de não ter grandes surpresas na história, o entretenimento redondinho não ofende a ninguém (a não ser Ricky Gervais). E existe sim um suspense em torno do tal bandidão Alexander Pearce. Mesmo que a maioria do público descubra a identidade do moço logo na metade da trama (assim como eu, desculpa a modéstia), o filme não se torna pior e nem perde qualidade por conta disso. Eu curti pra caramba!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário