quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Amor à Distância


Em Amor à Distância, um improvável casal se conhece discutindo por causa do game Centipede. Garrett (Justin Long) estragou o jogo de Erin (Drew Barrymore) logo quando ela estava prestes a bater seu próprio recorde. A irritação inicial não demora a se transformar em empatia, rendendo algumas cervejas, maconha, sexo, café da manhã e um novo amor. No entanto, o romance tem um prazo de validade, já que em seis semanas Erin deixará Nova York e retornará a São Francisco para terminar a faculdade em Stanford. A partir daí, assistimos o casal enfrentar a saudade, fusos horários, conversas pela internet, telefonemas, muitas mensagens SMS e familiares pessimistas, tudo para tentar manter a relação. O que faz a trama se destacar de outras do mesmo gênero é que não há anulação da mulher em prol do amor. Ambos os personagens buscam a melhor forma de estarem juntos sem que se prejudiquem profissionalmente. A trama conta também com uma dose caprichada de comédia sem perder o romantismo de um amor verdadeiro. A excelente Christina Applegate está impagável como a irmã de Erin. É hilária a teoria da "esfregação", inventada por ela. Eu gosto de assistir essa coisa de amor impossível que acaba dando certo. E o filme consegue mostrar os riscos e caminhos turbulentos que uma relação à distância pode ter (sem perder o bom humor). Um fôlego a mais para quem planeja um relacionamento bacana e umas boas gargalhadas para quem curte comédia afiada. Eu gostei.

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