Um blog que funciona do meu jeito: sem rótulos. Posso falar de cinema, música, teatro, utilidades e, também, futilidades públicas. Jornalismo sem restrições. Lembrando que eu mudo de opinião, sim. Portanto, não me deem fórmulas certas. Não sou o mesmo sempre. Podemos ter opiniões diferentes, e isso não é um problema. Aqui tem espaço de sobra para comentários, críticas e sugestões. Soltem o verbo. Quem escreve o que quer lê o que vier... www.facebook.com/eudanielromano ou daniel.romano@msn.com
quinta-feira, 19 de julho de 2007
"Saneamento Básico"
Estrelado por Wagner Moura, Fernanda Torres, Camila Pitanga e Lázaro Ramos, o filme entra no disputado circuito nacional, lotado de blockbusters de férias, com aproximadamente 60 cópias nesta sexta. Como em seus trabalhos anteriores "Era Uma Vez Dois Verões" (2002), "O Homem que Copiava"(2003), "Meu Tio Matou um Cara"(2004), Furtado mais uma vez aposta num roteiro bem amarrado. Um grupo de moradores de uma cidadezinha gaúcha tem de virar cineasta do dia para a noite. Na verdade, o que eles precisam é de uma fossa para impedir a poluição do rio da cidade. Mas não há dinheiro previsto para saneamento básico no orçamento municipal, apenas uma verba federal que só pode ser usada para fazer cinema. Nesse momento, a subsecretária da prefeitura (Janaina Kremer), que não quer de jeito nenhum devolver dinheiro para o governo federal, sugere que eles mesmos façam qualquer filme e aproveitem o resto do dinheiro para fazer o esgoto. Como se poderia esperar, a criação desse filme é a mais confusa possível. Para começar, seus produtores, o casal Marina (Fernanda Torres) e Joaquim (Wagner Moura), assessorados pela irmã dela, Silene (Camila Pitanga), e o namorado Fabrício (Bruno Garcia), não têm a menor idéia do que seja ficção. As duas irmãs e Joaquim trabalham na marcenaria do pai delas, Otaviano (Paulo José). Quem toma a frente da tarefa é Marina, a única que tem intimidade com a escrita. Mesmo assim, é aos trancos e barrancos que se decide fazer um filme ecológico. O enredo envolve ataques de um monstro (vivido por Wagner Moura numa roupa ridícula) contra uma moça bonita (Camila Pitanga), pensando em atrair o público e garantir os apoios necessários à produção como os figurinos, obtidos de uma butique local.
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