terça-feira, 5 de julho de 2011

Qualquer Gato Vira Lata

Na trama, Tati (Cleo Pires) é apaixonada por Marcelo (Dudu Azevedo), mas ele só gosta é de si mesmo e das piriguetes que caem na sua lábia. Ela faz tudo por ele, o que a deixa numa posição fácil. Ele sabe que não importa o que faça, sempre terá a moça de volta, basta um estalar de dedos e um pouco de charme. Até que aparece o professor Conrado (Malvino Salvador) e tudo muda. Na trama, Tati (Cleo Pires) é apaixonada por Marcelo (Dudu Azevedo), mas ele só gosta é de si mesmo e das piriguetes que caem na sua lábia. Ela faz tudo por ele, o que a deixa numa posição fácil. Ele sabe que não importa o que faça, sempre terá a moça de volta, basta um estalar de dedos e um pouco de charme. Até que aparece o professor Conrado (Malvino Salvador) e tudo muda. Ele sugere uma mudança de comportamento para que Tati possa reconquistar o namorado. Tudo baseado nas atitudes dos animais, já que na maioria das espécies as fêmeas são recatadas e os machos audaciosos. Não por acaso, o professor de biologia tem um cachorro chamado Charles Darwin, o autor da teoria da evolução das espécies.

A trama é inspirada em uma peça do Juca de Oliveira e é nas comédias românticas que os filmes nacionais conseguem se firmar. A teoria da tese do professor de biologia é excelente e, apesar de machista, faz a gente rir bastante. Não aguentei com a cena em que ele diz que "a gansa arranca pena do ganso, o gato arranha a gata e você desliga o telefone". A história é bem comum, fala de relacionamentos conjugais e problemas de casal. As interpretações não são as melhores do mundo, mas o filme é gostoso de assistir. Dudu Azevedo fez bem o papel de um completo babaca. Cleo Pires deu vida à Tati, uma neurótica histérica. E Malvino Salvador, contrariando quase todas as críticas que li, se saiu super bem na pele de Conrado. O professor pedia um ar de certinho e ficou no ponto certo.

A coisa meio caricata dos personagens é bem colocada. É um exagero com vontade de ser, até porque ninguém passa a vida toda atrás do ex. E fica cômico ver a personagem de Rita Guedes levando tudo da casa do Conrado. Um jeito engraçado de falar mal da ex. Só isso, não precisava saber o motivo que a levava fazer tais coisas. Assim como a empregada bebendo os restos de bebida da festa. Também é uma comédia, mas são personagens superficiais mesmo, fazendo as cenas mais simples serem bem engraçadas. É uma história que não precisa pensar muito, só se deixar levar. O filme não é nenhuma obra prima, mas diverte.
 

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