SINOPSE: "Zohan Dvir (Adam Sandler) é um agente do alto comando militar de Israel que finge sua própria morte em um ataque de seu arquinimigo, o terrorista Fantasma (John Tururro), para realizar o sonho de sua vida: tornar-se cabeleireiro em Nova York. Ao chegar nos Estados Unidos sua 1ª parada é no salão de seu ídolo Paul Mitchell (John Paul DeJoria), onde assume a identidade de Scrappy Coco. Ridicularizado por seu jeito antiquado, Zohan não consegue o emprego sonhado. Ele busca então se adaptar à vida na nova cidade, até ser descoberto por seus antigos inimigos."
CURIOSIDADES: Robert Smigel declarou que a maior parte do roteiro foi escrita em 2000, mas devido aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 o projeto foi adiado, devido ao seu conteúdo relacionado a terrorismo. O personagem Zohan foi vagamente inspirado em Nezi Arbib, cabeleireiro que trabalha em San Diego, na California, e que fora anteriormente soldado em Israel. Adam Sandler chegou a encontrá-lo, com quem aprendeu diversas técnicas de cortes de cabelo. A maioria das armas usadas por Zohan e os terroristas em cena foram criadas por indústrias bélicas israelenses. O orçamento de Zohan - Um Agente Bom de Corte foi de US$ 90 milhões.
MINHA OPINIÃO: O roteiro sem dúvida é inusitado e coincidentemente foi escrito pouco antes do atentado de onze de setembro de 2001. Isso sem dúvida faz que seja bem mais original. Adam Sandler está impagável como Zohan e o riso rola solto, é cômico ver um personagem que tinha tudo para ser um super-herói violento, devido tanta força, com um único objetivo de ser cabeleireiro. Apesar das piadas puxarem bastante pro lado sexual, a graça não se perde. Até porque o filme acerta no humor politicamente incorreto, mostrando as diferenças entre árabes e israelenses. A trama induz que devemos rir também dos problemas da atualidade e que esses dois grupos tem mais coisas em comum do que imaginam. Zohan quer somente acabar com essa diferença que ele considera absurda. E realmente é. Fazer desse assunto uma comédia pode ser um ponto negativo para muitos, mas achei válido e muito bem colocado. E talvez por isso não se tornou mais um besteirol americano. É um besteirol, mas se destacou dos demais porque tem conteúdo por trás da história. Rob Schneider no papel de um árabe que teve a cabra roubada está engraçadíssimo. Os sotaques dos personagens dão uma pitada a mais de humor. A diversão é certa.
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