quinta-feira, 25 de outubro de 2007

"Resident Evil 3 - A Extinção"

SINOPSE: "O T-Vírus experimental, criado pela Umbrella Corporation, foi liberado no mundo, transformando a população em zumbis que se alimentam de carne humana. Com as cidades sem segurança alguma, Carlos Olivera (Oded Fehr) e L.J. (Mike Epps), juntamente com as sobreviventes K-Mart (Spencer Locke) e Betty (Ashanti), reúnem um grupo e fogem pelo deserto, em um comboio blindado. Eles procuram outras pessoas que não estejam infectadas, mas apenas encontram outros mortos-vivos. O grupo é acompanhado pelo Dr. Isaacs (Iain Glen), que está num complexo laboratorial subterrâneo da Umbrella Corporation, escondido sob uma torre de rádio abandonada em Nevada. Isaacs acompanha também Alice (Milla Jovovich), que, após ser capturada pela Umbrella, foi submetida a um teste biogenético que alterou sua configuração genética. Agora transformando-se constantemente e sob o risco de ser traída pelo seu próprio corpo, Alice segue o comboio e tenta conduzi-los ao seu destino: o Alasca, onde acreditam que estarão livres dos zumbis."

CURIOSIDADES: O figurino da personagem Alice foi concebido pela Jovovich-Hawk, linha de roupas pertencente à atriz Milla Jovovich. A intenção original era que as filmagens ocorressem na Austrália, mas posteriormente foram alteradas para o México. Precedido por Resident Evil - O Hóspede Maldito (2002) e Resident Evil - Apocalipse (2004). É a 1ª trilogia de filmes baseada em uma série de videogame. O orçamento de Resident Evil 3 - A Extinção foi de US$ 45 milhões.

MINHA OPINIÃO: A série Resident Evil talvez seja o maior exemplo de como é difícil fazer um filme bom a partir de um game. Quem conhece o jogo vai encontrar inúmeras falhas. Já foram três tentativas, todas elas mal-sucedidas, incluindo este último. A trama não é entrelaçada, há uma enorme falta de preocupação em desenvolver qualquer dos personagens. As pessoas são mortas e descartadas de qualquer forma, não existe identificação entre os personagens e o público. Os sustos são totalmente previsíveis, parece que brinca com a inteligência do espectador. É ridícula a utilização dos recursos sonoros para induzir o espanto, uma espécie de: "agora é a hora de levar o susto". Realmente não consegue convencer quem conhece o game e nem quem gosta de terror, um filme totalmente desnecessário e com uma péssima produção. Não serve nem aos propósitos básicos de divertir durante menos de duas horas. Talvez a melhor forma continue sendo com um joystick na mão e não diante de uma tela de cinema. Muitos zumbis, muita matança, pouco conteúdo.

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