quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Divertida Mente

Posso dizer que Divertida Mente veio sem querer. A Pixar vinha com outro projeto, mas o presidente do estúdio aprimorou as ideias e mudou praticamente tudo. Percebemos essa mudança logo no início da história, com uma apresentação de um casal de vulcões cantando. Uma ótima pedida pra chamar atenção da criançada. No filme, a nossa mascote é a Riley. A trama conta todos os sentimentos que se passam na cabeça da menina e os personagens são exatamente as emoções que ela vive: Alegria, Tristeza, Medo, Nojo e Raiva.

O conteúdo do filme foi cuidadosamente trabalhado. Criaram um mundo paralelo para explicar os sentimentos de forma lúdica. Parece que estamos dentro de um parque infantil. As emoções têm cores e formas que chamam atenção, mesmo que as crianças mais novinhas não entendam a mensagem embutida que a trama traz. Os personagens são extraordinariamente agradáveis e é impossível não se apaixonar pela animação.

A balança trabalhada entre alegria e tristeza talvez seja o melhor ensinamento do filme (e dessa vez estou falando com os adultos). A importância dos outros sentimentos, além da alegria, é colocada de forma emocionante e impecável. É a chave do sucesso da história, já que poucas animações conseguem ensinar sem somente entreter. A Pixar é mestre em transmitir lições de vida no ponto certo. A aventura se desenrola perfeitamente e é impressionante como um mesmo filme pode atingir os extremos na faixa etária. Percebi isso dentro da sala de cinema com crianças e adultos rindo e se emocionando com cenas diferentes.

É um passeio divertido, um filme psicologicamente inteligente e que vai mexer com a cabeça de qualquer um. Uma obra fantástica, que trabalha com o conceito de entretenimento de forma genial. Alegria, Tristeza, Medo, Nojo e Raiva vão te conquistar e com certeza não vão sair tão cedo do seu cérebro. Divirta-se!

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