quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A Menina Que Roubava Livros

Liesel Meminger (Sophie Nélisse) é a pequena grande protagonista da trama. E a história, assim como no livro, é contada pela Morte. Mas essa narrativa aparece somente quando é conveniente, se ausentando durante a maior parte do filme. Liesel é filha de uma mãe comunista que também sofreu com o cruel regime alemão. Não é difícil se apaixonar pela garota ou pela história de vida dela. Sua mãe, atormentada pelo nazismo, leva Liesel e o irmão para o subúrbio de uma cidadezinha alemã. Um casal (Geoffrey Rush e Emily Watson) decide adotá-los por dinheiro, mas o menino morre no complicado trajeto.


A paixão pelos livros parece já ter nascido com a menina, que logo dá um jeito de se apropriar de um livro no enterro de seu irmão. O filme engloba mais do que somente o nazismo e faz o público também se emocionar com lindas cenas de amizade e companheirismo. Mostra o quanto aquela época era ruim e como era difícil para as crianças aceitarem que ser judeu ou ser comunista era errado. "Não bastaria pedir desculpas?", diz Liesel em uma cena.

A Menina Que Roubava Livros é uma obra prima e traz um longa de qualidade para as telonas, deixando o seu lugar marcado na história do cinema mundial. Uma história que ganha pela simplicidade dos gestos e por um roteiro simples. É no mínimo curioso assistir uma menina apaixonada por livros em meio de tanto sofrimento. A garota de certa forma vê uma esperança naquelas páginas, mesmo sem saber o real motivo da paixão pela leitura. É impossível não se emocionar com a história de Liesel Meminger e com os livros que ela pega emprestado.

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