quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Santuário


O simples fato de ter o nome de James Cameron envolvido em um projeto, seja como diretor, roteirista ou produtor executivo, como em Santuário, já é garantia de bilheteria. Não é à toa que este suspense inspirado em uma história real teve na última sexta-feira a maior abertura em 3D já registrada no Brasil, com 207 salas 3D. Não gosto de fazer comparações, mas é impossível não falar que a filmagem obteve as mesmas técnicas de fotografia tridimensional das lentes desenvolvidas por Cameron em Avatar, que já tem duas sequências confirmadas para 2014 e 2015. O visual continua incrível e a trama talvez prenda ainda mais a atenção do público. Não por ter superado o brilhantismo de Avatar, mas por tratar de uma história real vivida pelo roteirista Andrew Wight, que ficou preso em uma caverna junto a outras 14 pessoas por dois dias. Isso, com certeza, traz um realismo fascinante. Prefiro até separar um filme do outro. Avatar é Avatar. Santuário é Santuário. Não precisa haver uma comparação, igualdade ou superação de um pro outro. São filmes diferentes, que utilizam da mesma filmagem e quem sai ganhando somos nós, espectadores. O enredo que não muda muito, são pessoas tentando escapar de uma caverna e traz também conflitos entre pai e filho. Alguns personagens morrem no caminho, como em outras tramas que já vimos anteriormente. Nada surpreendente. Porém, isso pouco importa. As cenas visualmente perfeitas, com cores vibrantes e sombrias é que deixam o público sem fôlego. Um filme fantástico, chegando mais uma vez a um nível de perfeição que vai ser difícil de alcançar. Estão de parabéns!

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