Cassie é uma adolescente que luta por sua própria sobrevivência em meio da destruição da humanidade. A 5ª Onda mostra uma invasão alienígena que tem como foco matar os humanos atingindo de quatro formas diferentes: acabando com a energia, gerando catástrofes marítimas, gripe aviária, e, por fim, uma ocupação por terra. E é aí que a trama parece ser interessante, já que os alienígenas podem assumir a forma humana para conseguir o que querem. Os flashes de passado e futuro também nos fazem apostar que a trama vai emplacar. Imaginamos uma Cassie mais madura e menos adolescente. A menina parece estar mais preparada para lutar contra tudo e todos, mas logo em seguida tudo volta ao velho roteiro adolescente bobo, com paixonites comuns, e um diálogo vergonhoso de assistir.
O filme perde o fôlego no decorrer da história. Tem uma cena na qual a garota corre com uma arma na mão e um urso de pelúcia na outra. Achei até bacana a colocação para mostrar uma menina tendo que virar uma mulher diante de uma situação. O problema é que o ursinho vence. A menina continua e não a mulher. Todo o contexto se torna adolescente demais, e acaba parecendo uma cópia do amor proibido de Crepúsculo. Está na moda essa fase da garotada em querer assistir uma humana com um imortal.O roteiro precisava ter mais originalidade para se tornar interessante. A 5ª Onda, infelizmente, também peca nos efeitos visuais. A onda imensa que destrói tudo não é tão interessante quanto parece. E, por fim, fica meio óbvia a intenção do filme virar uma franquia em mais uma trilogia. O ruim é que logo nessa primeira apresentação faltou qualidade. Vai ser muito complicado conquistar fãs para uma possível continuação. Não existe personalidade nem no filme e nem nos personagens. Na atual Hollywood nada se cria, tudo se copia e tudo se recicla para se atingir a um determinado público alvo. Parece que nem se deram ao trabalho de tentar criar algo decente, simplesmente seguiram uma fórmula que parece ser eficiente.

Nenhum comentário:
Postar um comentário