quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Homem de Ferro 2


Homem de Ferro (o primeiro filme) é espetacular, não há sombra de dúvidas. Li várias críticas na internet detonando o segundo filme. A maioria delas dizia que faltou simplicidade no personagem. Concordo. Porém, foi daí que partiu toda a história. Nesse seguimento, Tony Stark mostra o quanto o seu herói é falho. Se não fosse o ar cômico do personagem, não existiria um protagonista e sim um vilão. Quem aguentaria um ricaço chato, cheio de manias e arrogante? Por outro lado, Stark também se mostra um homem corajoso. E, mesmo sofrendo pressão do governo, ele se recusa a dividir seu talento com as forças armadas por medo que seu audacioso projeto caia nas mãos erradas. Tudo no mesmo Robert Downey Jr. E ele dá conta. A trama não fica somente nessa briga de mocinho e governo. Surgem vários outros personagens, o que movimenta a trama. Alguns são somente fantoches de homens milionários, por isso saem de cena tão rápido. Outros, como Pepper Potts, são descartáveis. Gwyneth Paltrow novamente não se sustenta como heroína, nem como mocinha indefesa, nem como presidente das organizações Stark. Enfim, melhor eu falar dos novatos. Foi bacana a construção do Ivan Vanko. Muito válido para que o espectador continuasse com aquela sensação do prazer da descoberta. Don Cheadle substituiu, felizmente, Terrence Howard. E Scarlett Johansson estava incrível como víuva negra. Se tenho que fazer alguma crítica negativa, lá vai: queria uma pitadinha (ou uma porção bem caprichada) a mais de Natasha Romanov. As cenas da personagem são excelentes. Mas, infelizmente, muito curtas. E, para finalizar, vem aquela perguntinha clássica: É melhor que o primeiro filme? Não. Mas é tão bom quanto.

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