quinta-feira, 20 de março de 2008

"Onde os Fracos Não Têm Vez"


SINOPSE: "Texas, década de 80. Um traficante de drogas é encontrado no deserto por um caçador, Llewelyn Moss (Josh Brolin), que pega uma valise cheia de dinheiro mesmo sabendo que em breve alguém irá procurá-lo devido a isso. Logo Anton Chigurh (Javier Bardem), um assassino psicótico sem senso de humor e piedade, é enviado em seu encalço. Porém para alcançar Moss ele precisará passar pelo xerife local, Ed Tom Bell (Tommy Lee Jones)."

CURIOSIDADES: Ganhou 4 Oscars, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Javier Bardem) e Melhor Roteiro Adaptado. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhor Som e Melhor Edição de Som. Ganhou 2 Globos de Ouro, nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Javier Bardem) e Melhor Roteiro. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Diretor. Ganhou 3 prêmios no BAFTA, nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Javier Bardem) e Melhor Fotografia. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Tommy Lee Jones), Melhor Atriz Coadjuvante (Kelly Macdonald), Melhor Edição, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Som. O título original é baseado no poema "Sailing to Byzantium", de W.B. Yeats. Heath Ledger chegou a negociar sua participação no filme, mas decidiu abrir mão dele para poder descansar um pouco. Segundo Tommy Lee Jones os irmãos Coen queriam rodar o filme inteiramente no Novo México, devido aos impostos do estado, mas ele os convenceu a realizarem as filmagens no Texas. Os irmãos Ethan e Joel Coen assinam a edição sob o pseudônimo Roderick Jaynes.

MINHA OPINIÃO: Toda a trama tem um ar de Velho Oeste, como se quisesse relembrar ou reviver a nostalgia desse gênero. O filme mistura muito bem ação com suspense, é tudo colocado na dose certa. Mas tem um roteiro monótono, uma história cansativa e sem grandes surpresas. Não gostei do personagem do Tommy Lee Jones. Ele acaba passando a imagem de um xerife que não tem o que fazer, se lamentando o tempo inteiro. Não participa. Não evolui. Simplesmente comenta. Tem boas falas, mas acho que num longa estilo bang-bang um xerife deveria ter mais "movimentação". Não concordo com o prêmio de melhor filme do ano. Javier Bardem realmente mereceu a premiação de melhor ator coadjuvante, o ator conseguiu brilhantemente passar a imagem de um personagem psicótico. Daria um Oscar também para melhor fotografia. Sem querer contar, mas o final deixa muito a desejar. Gosto de finais com ar de mistério, sem precisar mostrar propriamente o que quer ser dito. Mas não ficou nem com ar de mistério, nem com uma sensação do "quero mais". A história termina deixando um vazio durante todo o tempo que se passou.

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