Um blog que funciona do meu jeito: sem rótulos. Posso falar de cinema, música, teatro, utilidades e, também, futilidades públicas. Jornalismo sem restrições. Lembrando que eu mudo de opinião, sim. Portanto, não me deem fórmulas certas. Não sou o mesmo sempre. Podemos ter opiniões diferentes, e isso não é um problema. Aqui tem espaço de sobra para comentários, críticas e sugestões. Soltem o verbo. Quem escreve o que quer lê o que vier... www.facebook.com/eudanielromano ou daniel.romano@msn.com
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
O Lado Bom da Vida
Em "O Lado Bom da Vida", Patrick é um ex-professor de história, interpretado por Bradley Cooper, que acaba de sair de um hospital psiquiátrico. A única coisa que Pat quer é entrar em forma, não ser agressivo e, principalmente, reconquistar sua ex-mulher. O ator Bradley Cooper está impecável. Ele vive um maluquete adorável e completamente diferente de seu personagem em "Se Beber Não Case". Não por acaso, Cooper concorre ao Oscar 2013 de melhor ator. Jennifer Lawrence não fica atrás e concorre como melhor atriz. Sua personagem também convive com remédios e transtornos psiquiátricos. Os dois se completam em cena e se igualam no talento. Vale ressaltar, também, que Robert De Niro e Jacki Weaver concorrem como melhores atores coadjuvantes. No total, o filme concorre a oito estatuetas. As outras quatro são de melhor edição, diretor, roteiro adaptado e melhor filme. Todas merecidas, mas chega de falar das premiações.
Tem muita coisa bacana para ser comentada da trama. A história ganha pela simplicidade. Os problemas mentais, que são graves, não são passados apenas de forma impactante e assustadora. A realidade é mostrada sem que o toque da comédia se perca e a carga dramática do assunto não se torne uma caricatura. Os protagonistas tem problemas mentais, precisam conviver com isso diante da sociedade, e não querem ser tratados apenas como loucos. O drama e o humor se unem e trazem pra gente uma "dramédia" brilhante, singela e gostosa de assistir. O casal principal é convincente e cativante, fazendo um cinco regular virar um dez extraordinário. Os dois levam o público para o mundo da realidade nua e crua, já que o mundinho dos doidos é muito mais sincero e verdadeiro do que o mundo dos considerados "normais". A grande mensagem do filme é mostrar que somos pessoas diferentes e devemos acreditar nos sinais, no sentimento, e em algo ou alguém especial que nos dê um start e faça a gente se dar conta de que é sempre possível recomeçar, seguir em frente, e enxergar o lado bom da vida...
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