Um blog que funciona do meu jeito: sem rótulos. Posso falar de cinema, música, teatro, utilidades e, também, futilidades públicas. Jornalismo sem restrições. Lembrando que eu mudo de opinião, sim. Portanto, não me deem fórmulas certas. Não sou o mesmo sempre. Podemos ter opiniões diferentes, e isso não é um problema. Aqui tem espaço de sobra para comentários, críticas e sugestões. Soltem o verbo. Quem escreve o que quer lê o que vier... www.facebook.com/eudanielromano ou daniel.romano@msn.com
quinta-feira, 3 de abril de 2008
"Chega de Saudade"
SINOPSE: "Chega de Saudade conta, numa única noite, várias histórias vividas pelos freqüentadores de um salão de baile. Com muita música e dança, os acontecimentos fazem o espectador se sentir dentro da vida pulsante do baile. Sutil e empolgante, o filme, aos poucos, faz o espectador se sentir íntimo dos personagens e dentro do salão."
CURIOSIDADES: Ganhou 2 troféus Candango no Festival de Brasília, nas categorias de Melhor Direção e Melhor Roteiro. Inicialmente seu título seria "União Fraterna". É o 2º filme de ficção dirigido por Laís Bodanzky. O anterior foi Bicho de Sete Cabeças. É o 2º filme em que a diretora Laís Bodanzky e a atriz Cássia Kiss trabalham juntas. O anterior foi Bicho de Sete Cabeças. O orçamento de Chega de Saudade foi de R$ 4,6 milhões.
MINHA OPINIÃO: Tudo bem que a idéia é bem interessante, o que torna o roteiro bem original. Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi estão de parabéns, mas o filme acaba se tornando chato e cansativo. Os personagens tem suas vidas pinceladas e pouco retratadas, o romance não vinga, as histórias não evoluem e o triângulo amoroso não prende. É bacana ver o lado positivo da trama, onde as pessoas da terceira idade não estão em casa se entupindo de remédios, reclamando da vida nem numa cama de hospital. Elas saem e vão se divertir no baile. Betty Faria tem umas tiradas engraçadas. Tônia Carrero e Leonardo Villar conseguem emocionar um pouco. A trilha sonora enjoa. Não existem protagonistas e isso pode ser bom ou não. Ao meu ver, não foi. A cena de quase-sexo é desnecessária. O velho se lamuriando. O homem que não presta. A menina confusa. O rapaz enciumado. Nada além disso. Talvez para a terceira idade seja algo interessante (somente na parte da dança) e dê vontade de sair dançando da sala de cinema.
Assista o Trailer:
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