Carlos Eduardo Mendonça de Oliveira Andrade é Cadu de Andrade. Na década de 90, quando da entrada no mundo artístico, já se delineava um admirador confesso, um apaixonado pela música popular brasileira. Mineiro, da capital, traz na base da formação artística e musical o que se tem de melhor. As referências são da Escola de Canto Carlos Gomes à Fundação Clóvis Salgado e marcam, do aprendizado ao aprimoramento, os estudos incansáveis de canto, voz, harmonia, violão clássico e teoria musical. Daí às próprias composições, um caminho inevitável. A trajetória musical que se inicia é marcada pela técnica, aliada sempre à emoção e um acentuado romantismo que lhe asseguram traços inconfundíveis. O resultado logo no início da carreira não poderia ser outro que não o merecido reconhecimento pelo empenho e talento que lhe rendeu um convite da Associação Ítalo-brasileira para excursionar pelas principais cidades do norte da Itália. Por aqui, em terras brasileiras, sempre participou dos mais importantes projetos de divulgação da música popular e marcou presença nos programas de rádio e televisão. A apoteose e consagração de público veio com o espetáculo “Cinema!”. No tom exato e no ritmo inebriante das mais belas canções das trilhas sonoras de clássicos do cinema, Cadu emprestou personalidade e talento únicos a um espetáculo de puro romantismo que lhe rendeu louvores. “Cinema!” foi destaque dentro da programação da III Mostra de Cinema de Tiradentes. Redenção da crítica especializada por onde passou. No elenco da gravadora Tratore, Cadu prepara o lançamento do terceiro disco. Trabalho exclusivamente autoral, com arranjos e direção musical de Geraldo Vianna. É esperar para ver, ouvir, ou esperar para se ter mais prazer. Seguindo a lógica do sucesso não há como não se apaixonar, não há como não atestar a eficiência na interpretação, nas nuances da bela voz, na feliz construção do repertório, nos arranjos precisos, no já consagrado dom para cantar.
Ouça: "Diga lá coração"
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