SINOPSE: "Carter Chambers (Morgan Freeman) é um homem casado, que há 46 anos trabalha como mecânico. Submetido a um tratamento experimental para combater o câncer, ele se sente mal no trabalho e com isso é internado em um hospital. Logo passa a ter como companheiro de quarto Edward Cole (Jack Nicholson), um rico empresário que é dono do próprio hospital. Edward deseja ter um quarto só para si mas, como sempre pregou que em seus hospitais todo quarto precisa ter dois leitos para que seja viável financeiramente, não pode ter seu desejo atendido pois isto afetaria a imagem de seus negócios. Edward também está com câncer e, após ser operado, descobre que tem poucos meses de vida. O mesmo acontece com Carter, que decide escrever a "lista da bota", algo que seu professor de filosofia na faculdade passou como trabalho muitas décadas atrás. A lista consiste em desejos que Carter deseja realizar antes de morrer. Ao tomar conhecimento dela Edward propõe que eles a realizem, o que faz com que ambos viagem pelo mundo para aproveitar seus últimos meses de vida."
CURIOSIDADES: Justin Zackham concluiu o roteiro de Antes de Partir em apenas 2 semanas. Na época ele já tinha Morgan Freeman em mente para interpretar Carter Chambers. Tanto Rob Reiner quanto Morgan Freeman, separadamente, sugeriram que Jack Nicholson fosse contratado para interpretar Edward Cole. Este é o 2º filme em que o diretor Rob Reiner e o ator Jack Nicholson trabalham juntos. O anterior foi Questão de Honra (1992). Jack Nicholson e Morgan Freeman rasparam a cabeça para atuar em Antes de Partir. Jack Nicholson utilizou sua própria experiência no hospital em alguns diálogos e situações do filme. O óculos usado em cena, por exemplo, foi uma sugestão do ator aceita pelo diretor Rob Reiner. Alfonso Freeman, filho de Morgan Freeman, interpreta seu filho no filme. O orçamento de Antes de Partir foi de US$ 45 milhões.
MINHA OPINIÃO: Duas pessoas totalmente diferentes, com características opostas e um objetivo em comum de encontrar a alegria de viver. A trama mistura a carga do drama com pitadas de humor e um brilhante desenrolar de história. Mostra que sempre devemos fazer o que temos vontade, claro que com responsabilidade. Buscar a felicidade. Viver. Esse é o lema desses dois homens. É bonito ver brotar a amizade deles, fazendo valer o ditado de que nunca é tarde para nada. Vale relembrar o Cazuza, quando disse que o tempo não pára. Temos que aproveitar cada dia como se fosse o último, porque nem todos nós temos o "privilégio" de saber quanto tempo de vida nos resta. Trilha sonora? Basicamente não tem. Acredito que não fez a mínima falta. Um roteiro simples e tocante, somando com a maestria de Morgan Freeman e Jack Nicholson. Um filme espetacular, comovente. O cotidiano comum. A doença. A morte. A felicidade. A vida. Não necessariamente nessa ordem (sem piada). Um drama de ótima qualidade como poucos que já vi até hoje.
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