Em Depois da Terra, os humanos não moram mais nosso planeta. A Terra se tornou um lugar hostil e forçou os humanos a se abrigarem no planeta Nova Prime, morando em naves espaciais. O general Cypher Raige (Will Smith) retorna à sua família depois de uma missão e tem que aprender a separar o posto de pai do posto de general durão. Mas pouco tempo após seu retorno, uma chuva de asteroides faz com que a nave deles caia na Terra e é aí que começa toda a história.
Fiquei com receio antes de assistir Depois da Terra, já que o diretor M. Night Shyamalan vinha em uma avalanche de fracassos, como em A Dama na Água (2006), Fim dos Tempos (2008) e O Último Mestre do Ar (2010).
Pra quem lembra, Shyamalan foi indicado ao Oscar de melhor direção e roteiro em O Sexto Sentido (1999). O diretor, logo em seu primeiro filme, fez muito sucesso, mas, depois dessas escorregadas, é normal ter receio com o que está associado ao nome dele. Fim dos Tempos foi um dos piores filmes que já vi. Porém, no cinema tudo pode mudar. E mudou (ou está mudando). Dessa vez, Shyamalan apresenta uma aventura científica de qualidade e com um cenário amplo, deixando os efeitos visuais bem interessantes.
Se engana quem pensa que Will Smith é o protagonista dessa trama. Claro que seu papel é fundamental, mas é Jaden Smith, filho de Will Smith na vida real, que se destaca como o grande mocinho da história. O filme tem apenas quatro personagens centrais, mas a pouca quantidade de atores não deixa o filme menor (pelo contrário). Gostei de ver Sophie Okonedo em cena novamente, tenho uma simpatia gratuita pela atriz. E a família Smith, sem dúvidas, faz um novo gol de placa. Desde "A Procura da Felicidade", vimos que aquele menino (Jaden) tinha talento pra seguir a profissão do pai. Agora nós temos certeza. Arrisco até em dizer que Jaden Smith é uma versão melhorada do Will. Vale a pena assistir.
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