Um blog que funciona do meu jeito: sem rótulos. Posso falar de cinema, música, teatro, utilidades e, também, futilidades públicas. Jornalismo sem restrições. Lembrando que eu mudo de opinião, sim. Portanto, não me deem fórmulas certas. Não sou o mesmo sempre. Podemos ter opiniões diferentes, e isso não é um problema. Aqui tem espaço de sobra para comentários, críticas e sugestões. Soltem o verbo. Quem escreve o que quer lê o que vier... www.facebook.com/eudanielromano ou daniel.romano@msn.com
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Dolly
Ontem perdi a Dolly, minha eterna mascote. Ela morreu dormindo, no mesmo cantinho e na mesma posição que dormia todas as tardes. De dia estava super bem, do mesmo jeito de sempre, e a noite morreu sem me dar nenhum sinal. Não pude correr com ela pro veterinário, não pude fazer nada. Mas talvez tenha sido melhor assim. Durante a madrugada, fiquei lembrando de tudo desde o começo. Lembro perfeitamente quando meu amigo do colégio, Thiago, trouxe ela pra mim e peguei no colo pela primeira vez. Ela tinha pouco mais de um mês e nem ficava em pé direito. Eu ainda morava na vila com a minha avó, era um garoto de 16 anos.
A Dolly participou da minha adolescência, da minha juventude e da minha fase adulta. Foram quase 12 anos de uma experiência única. Uma amigona, uma filha ou algum sentimento bem parecido com isso. Eu não separo bicho de gente e vou sentir falta das nossas conversas. Tudo bem que era só eu que falava, mas ela ouvia e parecia entender muito bem. Lembro de um texto que li do filme "Marley e Eu", que diz que para um cão você não precisa de carros luxuosos, de grandes casas ou de roupas de marca. Símbolos de status realmente não significam nada para os cães e talvez por esse motivo eu tenha tanta paixão por eles.
"Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou burro, esperto ou idiota. É muito simples: dê o seu coração e ele lhe dará o dele." A Dolly era exatamente assim. Parecia que a única felicidade dela era me ter por perto. Isso fazia eu me sentir especial e extraordinário. De quantas pessoas posso falar isso? Enfim, ainda não sei como são as coisas sem a Dolly. Sem a companhia dela, sem os banhos semanais, sem colocar a comida e trocar a água todos os dias. Foram quase 12 anos de história. Ela esteve presente em quase metade da minha vida. Mas a gente tem sempre que seguir em frente. E agora, vó, é contigo aí em cima. Cuida dela pra mim, porque eu já estou com saudade!
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Lindo o texto emocionante,lembro -me também do meu cachorro que perdi em outubro do ano passado 2012. Doi até hj pensar que já não está mais aqui. Mais vamos nos reencontrar um dia! e assim seremos felizes novamente! Abraços amigo!
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