Ontem perdi a Dolly, minha eterna mascote. Ela morreu dormindo, no mesmo cantinho e na mesma posição que dormia todas as tardes. De dia estava super bem, do mesmo jeito de sempre, e a noite morreu sem me dar nenhum sinal. Não pude correr com ela pro veterinário, não pude fazer nada. Mas talvez tenha sido melhor assim. Durante a madrugada, fiquei lembrando de tudo desde o começo. Lembro perfeitamente quando meu amigo do colégio, Thiago, trouxe ela pra mim e peguei no colo pela primeira vez. Ela tinha pouco mais de um mês e nem ficava em pé direito. Eu ainda morava na vila com a minha avó, era um garoto de 16 anos.

"Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou burro, esperto ou idiota. É muito simples: dê o seu coração e ele lhe dará o dele." A Dolly era exatamente assim. Parecia que a única felicidade dela era me ter por perto. Isso fazia eu me sentir especial e extraordinário. De quantas pessoas posso falar isso? Enfim, ainda não sei como são as coisas sem a Dolly. Sem a companhia dela, sem os banhos semanais, sem colocar a comida e trocar a água todos os dias. Foram quase 12 anos de história. Ela esteve presente em quase metade da minha vida. Mas a gente tem sempre que seguir em frente. E agora, vó, é contigo aí em cima. Cuida dela pra mim, porque eu já estou com saudade!
Lindo o texto emocionante,lembro -me também do meu cachorro que perdi em outubro do ano passado 2012. Doi até hj pensar que já não está mais aqui. Mais vamos nos reencontrar um dia! e assim seremos felizes novamente! Abraços amigo!
ResponderExcluir