terça-feira, 18 de outubro de 2011

Vencedoras

Aquela regra do marmanjo cômico ganhar reality show está saindo de moda. Prova disso é que as gostosonas agora também estão faturando o prêmio máximo. Mas isso tem acontecido apenas de uns tempos pra cá. No início, o engraçadinho bobão que fizesse o estilo Bambam era decretado desde o começo do jogo como campeão. As últimas ganhadoras do “Big Brother Brasil” e de “A Fazenda” provam que o perfil dos ganhadores mudou e muito. Joana Machado mostrou que tem personalidade forte, se impôs e levou pra casa 2 milhões de reais ao se tornar vencedora de "A Fazenda" esse ano. Confesso que adorei a final dessa edição, gosto muito das maluquices da Monique Evans.

No “BBB”, Maria mostrou o que uma pessoa é capaz de fazer por uma paixão. Claro que a Maria venceu pela alegria, pelo jeitão hilário de ser. E a Joana venceu por ser guerreira e dizer o que pensa. Convenhamos que a Joana, na maioria das vezes, dizia coisas que nós, que estamos do lado de cá, estávamos doidos para dizer. Aproveitando o tema de realitys shows, fico na torcida pela Larissa (participante do "Hipertensão"). Gosto do Ramon também, mas a loirinha está mostrando uma garra danada ao encarar diversas provas de eliminação. Vários homens saradões já foram eliminados e a moça continua na disputa.

Eu também tinha uma leve torcida pela Kelly. Era uma torcida um tanto que cruel, já que a Kelly é o tipo de pessoa que eu gostaria de ver nadando, nadando e morrendo na praia. Lembro de uma frase dela ao vencer um outro participante considerado forte: "A fraca está voltando pro jogo". Não gosto de gente que combina voto pra eliminar o adversário. Fica parecendo uma espécie de degrau pra chegar onde se quer. Detesto injustiça, mas vibro quando um bombadão idiota perde para uma mulher considerada fraca. Vejo o Ramon sempre votando "nulo" e a maioria dos outros jogadores apenas acompanhando o primeiro que foi votado. Ramon e Larissa não tem o mesmo carisma de Toshi e Andressa (da edição anterior), mas gosto deles dois. Acho que o bacana é ver essa luta de "mocinhos" e "vilões", já que o público não interfere na decisão. Em um game onde ganhar as provas físicas é o lema, as mãos atadas de nós, que assistimos, é bastante interessante. Tenho que confessar que ainda prefiro ver a vitória de uma vilã Kelly do que um cara apagado e sem graça como o Mauro se tornando vencedor dessa edição.

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